(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Presidente da Fiemg pede mais 'ousadia' do Banco Central para reduzir juros no país

Segundo o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais o país só vai conseguir voltar a crescer quando se livrar das amarras das altas taxas


postado em 11/01/2017 19:22

O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado, comemorou a redução da taxa de juros básica para 13%, anunciada nesta quarta-feira pelo Banco Central. Contudo, apesar de ressaltar que o “caminho é correto”, ele ressaltou que é necessário avançar mais nos cortes, e pediu mais "ousadia".

“Com a inflação em queda, assim como a atividade econômica, será preciso cortes ainda mais substanciais no juro básico. Isso ajudará, inclusive, o governo no seu esforço fiscal, tão importante atualmente”, afirmou por meio de nota.

Ainda de acordo com Olavo Machado, a responsabilidade de puxar a retomada do crescimento da economia recai neste momento sobre a política monetária. Ele culpa a demora no que chamou de “afrouxamento monetário” pela deterioração da economia ao longo do ano passado.

“ Agora, é hora de olhar para frente, esperando que a política econômica não se torne mais um entrave à expansão da atividade produtiva em 2017. Não podemos esperar mais. O momento pede ousadia”, enfatizou.

Por fim, o presidente da Fiemg afirmou que sem “as amarras ao crescimento econômico” representadas, entre outras coisas, pelos juros elevados, a indústria será capaz de “tirar o país do buraco”.

Nesta tarde, o Banco Central surpreendeu e baixou, pela terceira vez consecutiva, a taxa de juros básicos da economia. A Selic ficou 0,75 ponto percentual menor e caiu para 13% ao ano. Especialistas esperavam que a taxa fosse cair 0,5 ponto percentual. Assim, a Selix chega a seu menor nível desde abril de 2015.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA fechou 2016 em 6,29%, o menor nível desde 2013 (5,91%).


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)