(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

TJMG determina retorno de Rômel Erwin à presidência da Usiminas

Cargo é ocupado desde maio por Sérgio Leite, eleito em reunião do Conselho de Administração da Companhia.


postado em 05/10/2016 18:26 / atualizado em 05/10/2016 19:18

(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

Nova reviravolta no duro conflito judicial entre os principais acionistas da Usiminas – o conglomerado japonês Nippon Steel e o grupo ítalo-argentino Techint –, determina a recondução de Rômel Erwin de Souza, ex-presidente indicado pela Nippon, ao comando da siderúrgica mineira. O cargo é exercido desde 25 de maio por Sérgio Leite, nome apoiado pela Techint.

O retorno de Rômel Erwin é resultado de decisão tomada nesta quarta-feira à tarde pela 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em processo que o sócio japonês moveu, pedindo a anulação da eleição de Sérgio Leite em reunião do Conselho de Administração da companhia.

A corte tornou sem efeito a eleição da diretoria realizada em 25 de maio e, com isso, restabeleceu a diretoria que estava em exercício até aquela data, liderada pelo executivo indicado da Nippon.

Procurada, a Usiminas informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai comentar a decisão do TJMG. No fim da tarde de hoje a companhia divulgou fato relevante. Nele, afirma que vai aguardar a intimação da referida decisão e manterá o mercado informado a respeito do assunto. Os sócios ainda não se pronunciaram sobre a decisão judicial.

Fonte ouvida pelo Estado de Minas confirmou o entendimento de que o executivo indicado da Nippon passou a ser, de direito, o novo presidente, restando apenas medidas protocolares para que assuma a presidência.

A Nippon e a Techint travam briga judicial desde 2014, quando o então presidente da Usiminas Julián Eguren e outros dois diretores representantes da Techint foram destituídos, sob acusação de que teriam recebido remuneração irregular.

À época diretor da companhia, Rômel Erwin foi conduzido ao cargo de presidente e posteriormente confirmado até a reunião de maio do conselho, quando a Nippon defendia a continuidade da gestão dele.

O grupo japonês considerou ter havido ilegalidade na eleição de Sérgio Leite, mediante as regras do acordo de acionistas. Para a Nippon, houve "clara violação", já que o acordo prevê consenso prévio para a indicação do presidente-executivo e de outros membros da diretoria, o que não ocorreu.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)