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Estado de Minas

Bendine nega capitalização da Petrobras pelo Tesouro


postado em 28/04/2015 13:01 / atualizado em 28/04/2015 14:53

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, afirmou que está totalmente descartada uma capitalização da empresa por parte do Tesouro Nacional. "Não pretendemos fazer uma capitalização, a última feita pelo controlador (a União, por meio do Tesouro) foi em 2010 e não há discussão em relação a isso. Não há o mínimo interesse em fazer capitalização, vamos trabalhar fortemente por resultados operacionais, é isso", disse. Ele participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

O presidente da Petrobras, que completa na semana que vem três meses na presidência da estatal, também negou aos senadores que a companhia esteja "dependente" de bancos públicos. "Nossa dependência em relação a bancos públicos é irrelevante. Tomamos recursos em bancos públicos, mas também em bancos internacionais, como um banco chinês e um banco inglês", disse. Bendine também afirmou que a Petrobras não vai "tomar recursos cujos custos sejam iguais ou maiores que nosso bond. Hoje temos oferta muito maior de crédito do que demanda que temos para o ano", afirmou.



Bendini afirmou que a companhia "vai conviver ainda por um período com um nível de endividamento que não é salutar". Segundo ele a "solução" para as dívidas elevadas da empresa "não se dará neste ou no próximo ano". Aos senadores o presidente da Petrobras afirmou que a companhia prepara um plano, que será anunciado neste ano, para reduzir o atual patamar de 4,7 anos da relação de endividamento sobre o Ebitda, para "algo como 2,5 a 3 anos".

"Há uma série de possibilidades de gerar rentabilidade em ativos, como malha de dutos", disse, indicando um dos caminhos para aumentar a entrada de recursos na companhia, de forma a reduzir o patamar de endividamento. "São receitas extraordinárias que podem antecipar a melhoria do endividamento".

Bendine citou a malha de 14 mil quilômetros que a Petrobras tem na área de óleo e gás, no Brasil. "Temos uma malha enorme de dutos e podemos, com a Transpetro, ir nessa malha de dutos para vender ou fazer parcerias com empresas de telecomunicações para que elas transitem nesses dutos, que já estão prontos e são modernos, para elas passarem fios de fibras óticas", disse o executivo. "Não havia uma visão de sinergia na companhia e com o valor agregado podemos ter uma possibilidade enorme de trazer rentabilidade extraordinária", completou.


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