Depois de atingir o patamar de R$ 3,16 no início dos negócios - no sétimo dia de alta seguido - o dólar passou a operar em queda no final da manhã desta terça-feira. Por volta das 13h20, a moeda era vendida a R$ 3,126, em recuo de 0,12%. O mercado segue influenciado pelo cenário político e impasse para a aprovação do ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Na véspera, a moeda fechou cotada a R$ 3,13, avanço de 2,39% frente ao real, atingindo a maior cotação desde 28 de junho de 2004. No ano, o dólar acumula alta de 17,72%.
Na bolsa Os riscos de repercussões negativas da Operação Lava-Jato nas áreas fiscal e nos negócios derrubam não só o real, mas também a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). Nesta manhã, o Ibovespa chegou a cair 1%. Ontem, o pregão fechou novamente em baixa, de 1,60%, aos 49.181 pontos. Em quatro dos cinco fechamentos da semana passada foram registradas quedas. A variação negativa acumulada desde o início do mês é de 4,66%. O temor dos analistas de mercado é que o governo tenha dificuldades para obter aprovação, no Congresso, das medidas necessárias para chegar ao superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, segue o mau humor dos investidores diante da perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos. (Com informações de Paulo Silva Pinto)
