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Estado de Minas PROMESSA

Chup-chups alcoólicos viram negócio lucrativo

Pacotinhos que misturam frutas e álcool caíram no gosto de jovens e se espalharam pelo público em geral. Carnaval deve aquecer vendas


postado em 27/01/2015 11:00 / atualizado em 27/01/2015 13:03

Irmãos criaram marca de sacolés alcoólicos : cinco mil unidades em um mês (foto: Divulgação)
Irmãos criaram marca de sacolés alcoólicos : cinco mil unidades em um mês (foto: Divulgação)
Uma mania carnavalesca entre os frequentadores de blocos de rua virou opção de negócio para dois irmãos. Sentados à beira da piscina em um dia de muito calor, a publicitária Bruna Dias, de 26 anos e o estudante de filosofia Gustavo Dias, de 24, arquitetaram uma marca de chup-chups alcoólicos. Deu certo. Com cinco meses no ar, eles contabilizam a venda de cinco mil unidades somente em janeiro, com expectativa de triplicar o número em fevereiro. Para tanto, a dupla de empresários conta apenas com a divulgação nas redes sociais para ofertar os UaiChups, que também são distribuídos em casas noturnas e botecos de Belo Horizonte.

"Queríamos sentir o peso da marca e a possibilidade de ampliar o investimento feito. Não investimos em mídia impressa e outros tipos de intervenções publicitárias para que não alcançássemos uma demanda que não pudéssemos suprir. Hoje, estudamos a criação do site para aceitarmos encomendas online sem a necessidade de atendimento individual", diz Gustavo. "Estudamos também a parceria com outras duas casas de shows para o período do carnaval. Entretanto, nosso foco são as pequenas entregas que garantem os rendimentos durante a semana", emenda.

Bruna conta que os pedidos são feitos pelo WhatsApp. "Primeiro caiu no gosto do público jovem até pela facilidade de consumo. Mas temos clientes fixos de 30 a 40 anos que sempre encomendam nos fins de semana. É um negócio lucrativo", afirma a jovem, sem revelar detalhes de faturamento. Segundo os irmãos, o investimento inicial foi de R$ 5 mil para a aquisição de equipamento de refrigeração, matéria prima e aparato para a fabricação.

"No início, os chup-chups eram produzidos artesanalmente na casa da vovó que sempre fez belos doces, licores e compotas. A partir de janeiro entretanto, demos um salto e alugamos um local para a produção mais cuidadosa, de acordo com as regras da Vigilância Sanitária. O que nos impressionou foi a aceitação rápida do público da capital. Acreditamos que a onda de calor e a nossa proximidade com os botecos aqui em Minas favoreceu o crescimento", conta.

O empresário afirma ainda que ele e a irmã não recorreram a qualquer tipo de consultoria por virem de experiências empreendedoras anteriores. Ambos já são sócios em outros dois empreendimentos - uma empresa que presta serviços de cerimonial e uma agência de comunicação. "Trabalhamos muito para colocar a marca no mercado. O investimento foi pesado no início sem o retorno financeiro, mas hoje observamos que foi necessário. Fornecemos para uma grande casa de shows de Belo Horizonte semanalmente além de atendermos os clientes fiéis que tornam a encomendar sempre", resume.

Expectativa é triplicar as vendas em fevereiro, no carnaval: Cada sabor tem um preço específico e varia de R$ 2,50 à R$ 3,50(foto: Divulgação)
Expectativa é triplicar as vendas em fevereiro, no carnaval: Cada sabor tem um preço específico e varia de R$ 2,50 à R$ 3,50 (foto: Divulgação)
Sabores

No cardápio alcoólico, está a tradicional caipirinha, além das invenções como o Love Champs - morango com espumante e Saquexi - abacaxi com saquê. "Estamos desenvolvendo um novo sabor com a cara de Beagá que será lançado em breve", conta Gustavo." O Love Champs é o que mais sai para festas, talvez pelo glamour do espumante".

Segundo o estudante, a dosagem de bebida varia, porém o teor alcoólico é constante de sabor a sabor. "Adaptamos de acordo com a intensidade da bebida para propiciar uma maior harmonização com cada sabor. Não poderíamos misturar a mesma quantidade de cachaça ao limão que a quantidade de espumante ao morango. A cachaça é bem mais forte. A quantidade específica porém é segredo de fábrica", risos.

A entrega dos pacotinhos que misturam frutas e álcool é feita em Belo Horizonte a alguns bairros de Contagem, Betim, Nova Lima e Sabará e é cobrada taxa de entrega de acordo com a localização. Cada sabor tem um preço específico e varia de R$ 2,50 à R$ 3,50. "Estudamos abrir uma loja com expositor e pronta entrega para oferecer ao público a possibilidade de degustar o produto em menores quantidades”, conclui. No Instagram e no Facebook os endereços são: @UaiChup e /UaiChup.


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