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Estado de Minas

Emprego na indústria volta a cair em Minas e no país, diz IBGE

No país, foi a sexta queda seguida na taxa na passagem de agosto para setembro. Frente ao mesmo mês do ano passado, é o 16º resultado negativo consecutivo em Minas Gerais


postado em 12/11/2014 09:31 / atualizado em 12/11/2014 10:13

O emprego na indústria caiu 0,7% na passagem de agosto para setembro, a sexta taxa negativa consecutiva, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como resultado, o emprego acumula perda nesse período de 3,5%.

Na comparação com setembro de 2013, o emprego industrial apontou uma queda de 3,9%, o 36º resultado negativo consecutivo e o mais intenso desde outubro de 2009 (-5,4%). No acumulado de 2014, os postos de trabalho na indústria recuaram 2,8%. Em 12 meses, houve queda de 2,6% no emprego na indústria.

Em Minas Gerais, o recuo também foi de 3,9% na comparação com setembro de 2013. É o 16º resultado negativo consecutivo (desde junho de 2013) e a maior queda nesse tipo de comparação desde janeiro de 2010 (-4,4%).


Horas pagas

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 0,2% na passagem de agosto para setembro. Foi o quinto mês de taxas negativas consecutivas, acumulando nesse período de 5 meses perda de 3,3%. Na comparação com setembro do ano passado, o número de horas pagas diminuiu 4,2%. Houve retração em 13 dos 14 locais investigados, além de 15 dos 18 ramos pesquisados.

No ano, o número de horas pagas já encolheu 3,4%. Em 12 meses, o recuo foi de 3,1%, mantendo a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Folha de pagamento cai

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria recuou 1,3% na passagem de agosto para setembro. Segundo o IBGE, houve influência negativa da indústria de transformação, cuja folha caiu 1,5%. Já o setor extrativo registrou avanço de 3,2%.

Na comparação com setembro de 2013, a folha de pagamento real recuou 3,5%, a quarta taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde novembro de 2013 (-3,6%). Houve retração em dez dos 14 locais investigados, com destaque para São Paulo, onde a folha diminuiu 5,4%. Em Minas, houve retração de 2,2% no período.

No ano, o valor da folha de pagamento real acumula ligeira redução de 0,1%. No acumulado em 12 meses, a queda de 0,5% em setembro foi o primeiro resultado negativo desde junho de 2010 (-0,1%). Em Minas, a taxa recuou 0,3% no período.


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