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Estado de Minas

Leilão de energia supera as expectativas do governo

Distribuidoras compraram 2.046 megawatts médios, 62% da necessidade necessária para aliviar rombo no setor


postado em 30/04/2014 11:52 / atualizado em 30/04/2014 12:56

O leilão de energia emergencial realizado nesta quarta-feira para aliviar o caixa das distribuidoras atendeu a cerca de 62% da necessidade de contratação de eletricidade. Ontem, nem o próprio governo acreditava que conseguiria contratar mais do que a metade dos 3.200 mil megawatts médios necessários para cobrir a exposição das distribuidoras ao mercado à vista. O secretário executivo de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que esperava que só perto de 50% do alvo seriam garantidos para as concessionárias.

O leilão terminou com 2.046 mil megawatts médios negociados a um valor médio de R$ 268,33/MWh, totalizando R$ 27.287 bilhões transacionados. O volume total contratado corresponde a 62% da necessidade das distribuidoras, estimada em 3,3 mil megawatts médios.

Do montante total de energia comercializada, 1,471 MW médio é proveniente de hidrelétricas, ao preço médio de R$ 270,81, ligeiramente abaixo do preço-teto de R$ 271/MWh. Já as térmicas venderam 575 MW médios, ao preço-teto de R$ 262/Mwh.


A Petrobras foi a principal vendedora, comercializando 574 MW médios proveniente de suas usinas térmicas. No produto por quantidade a Eletrobras foi a maior vendedora, considerando os volumes de Furnas e Eletronorte, somando 811 MW médios. Tractebel vendeu 150 MW médios e Energias do Brasil negociou 5 MW médios, referente à hidrelétrica Lageado. Não foram divulgados até o momento dados sobre os compradores. A energia negociada será fornecida a partir de quinta-feira, 1º de maio, até 31 de dezembro de 2019.

O leilão de energia visa a redução do rombo provocado pela falta de 3,3 MW de energia no leilão realizado no fim do ano passado. Como as distribuidoras não conseguiram comprar essa eletricidade em contratos de longo prazo em dezembro, precisaram recorrer ao mercado à vista, que cobra muito mais caro. Em outra frente, o governo articulou um empréstimo bancário de R$ 11,2 bilhões para aliviar o caixa das distribuidoras. (Com Agência Estado)


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