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Estado de Minas

Cresce a oferta de produtos que custam acima de R$ 1 mil, para atender clientela exigente


postado em 20/11/2011 07:18

Presentes que custam mais de R$ 1 mil e são produzidos na Europa e nos Estados Unidos têm maior participação nos estoques preparados para este Natal. Há casos de artigos bem mais caros, mas que têm saída garantida. A joalheria Manoel Bernardes é exemplo de loja que se preparou para a demanda de dezembro, com um número maior de peças importadas.

O carro-chefe é o novo modelo do suíço Rolex – o Yacht Master, de ouro rosê 18 quilates, que sai por R$ 66 mil. Já para empresas presentearem clientes, a aposta é a caneta da francesa Cartier Composite Noir, que custa em torno de R$ 1,7 mil. “Temos clientes fiéis antigos, mas estão chegando muitos novos. Para atendê-los neste Natal, teremos mais produtos sofisticados. Não será preciso ir a São Paulo para as compras”, afirma a vendedora Adriana Otoni. Não é à toa que a Manoel Bernardes abriu, em outubro, no BH Shopping, na Zona Sul da capital, uma das maiores lojas do Brasil, que reúne marcas mundiais de relógios de luxo, como Breitling, Bvlgari, Montblanc, Omega, além de Cartier e Rolex.


O movimento nas lojas é reflexo dos números apontados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As importações brasileiras de bens de consumo foram de US$ 29 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, crescimento de 169% em relação ao mesmo período do ano passado. Nessa base de comparação, as compras de vestuário e outras confecções têxteis somaram US$ 1,45 bilhão (59%), seguida dos desembarques de utensílios domésticos (US$ 396 milhões, +47%), objetos de adorno de uso pessoal (US$ 2,74 bilhões, +32%) e móveis e outros equipamentos de casa (US$ 765,5 milhões, +16%).

As importações são alimentadas por economias avançadas, mas em crise. Como o mercado consumidor está desaquecido, especialmente em países europeus, as empresas destinam seus produtos aos emergentes, onde o consumo interno assegura o crescimento econômico. E, com oferta de sobra, os preços caem. A avaliação é do analista da consultoria Austin Rating Felipe Queiroz. Por outro lado, ele pondera que há efeitos negativos provocados pela turbulência mundial. “Em um primeiro momento, a bolsa de valores é afetada, uma vez que os investidores saem em busca de ativos mais seguros. Além disso, empresas paralisam ou suspendem projetos no país e as exportações brasileiras se enfraquecem, ao passo que as importações se ampliam”, avalia.

Presente de outros encantos

Importações brasileiras
De janeiro a setembro

US$ 2,74 bi
em objetos de adorno e
de uso pessoal, alta de 32%*

US$ 1,45 bi
em vestuário e têxteis,
aumento de 59%*

US$ 765,5 mi
em móveis e outros equipamento para casa, avanço de 16%*

*Frente a igual período de 2010


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