Quatorze pessoas acusadas de fazer parte de um grupo que comercializava produtos contrabandeados foram presas nesta quarta-feira, no Sul de Minas Gerais, durante a Operação Mercador, realizada pela Polícia Federal. O grupo trazia produtos do exterior e revendia ilegalmente, sem recolhimento de impostos. Outros produtos comercializados tinham entrada proibida em território nacional. De acordo com a Polícia Federal em Varginha, o grupo movimentava semanalmente R$ 30 mil com a venda dos produtos.
As investigações realizadas nos últimos seis meses apontam que o grupo ia ao Paraguai toda semana e, por meio de “batedores”, trazia produtos diversos, como eletroeletrônicos, artigos de informática e medicamentos de comércio restrito no país. Os artigos eram revendidos posteriormente em Machado, na região Sul do Estado.
Os investigados responderão pelos crimes de contrabando e descaminho (art. 334, CP do Código Penal - pena de reclusão de 01 a 04 anos), formação de quadrilha (art. 288 do Código Penal - pena de reclusão de 01 a 03 anos) e venda de substância medicinal sem registro no órgão de vigilância sanitária (art. 273, § 1º do Código Penal - pena de reclusão de 10 a 15 anos e multa). Juntas, as penas podem chegar a 22 anos de prisão.