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Estado de Minas

Europa deve priorizar estabilidade financeira


postado em 11/07/2011 15:17 / atualizado em 11/07/2011 16:56

A ministra das Finanças da Espanha, Elena Salgado, disse que os ministros das Finanças dos países da zona do euro precisam fazer da estabilidade dos mercados financeiros sua maior prioridade, ao buscar maneiras de assegurar que os credores do setor privado contribuam para um segundo pacote de assistência financeira para a Grécia.

Embora alguns ministros europeus tenham sinalizado que podem conviver com a colocação da Grécia na situação de default (calote) seletivo, Salgado advertiu que os governos Europeus precisam agir rapidamente para restaurar a estabilidade dos mercados. "Como vocês sabem, nós sempre fomos muito cautelosos" (quanto à participação do setor privado); meu temor sempre foi o de gerar instabilidade nos mercados. Ainda temos tempo para reverter essa instabilidade nos mercados e é isso o que vamos fazer, sem mais demoras", disse a ministra a repórteres em Bruxelas.

Salgado também afirmou que parece existir um "risco sistêmico" para o euro. "Acho que neste momento não podemos falar neste ou naquele país.

Estamos vendo alguns países serem mais afetados pela turbulência nos mercados. Mas acho que estamos falando de algo mais: estamos falando sobre a estabilidade do euro como um todo, que é o que temos de preservar", acrescentou. A ministra disse ainda que é crucial que quaisquer mudanças na dívida da Grécia sejam "voluntárias e deem estabilidade suficiente para os mercados financeiros".

Para Salgado, a reunião de ministros das Finanças dos países da zona do euro a se realizar ainda hoje em Bruxelas não deverá produzir um acordo definitivo sobre a questão da Grécia. A ministra também declarou que a Europa precisa decidir como lidar com os conflitos com as agências de classificação de crédito e como reagir de modo eficaz quando uma agência toma uma decisão que os governos consideram injustificada. Sobre a Espanha, ela reafirmou a previsão de que a economia do país deverá crescer 1,3% neste ano.


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