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Estado de Minas

Executivos lotam as salas de aulas para aprender mandarim


postado em 14/05/2011 07:00 / atualizado em 14/05/2011 07:50

O diretor de Negócios Internacionais do WTC-BH, Leonardo Scarpelli, estuda mandarim para trabalhar e fazer negócios na China(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
O diretor de Negócios Internacionais do WTC-BH, Leonardo Scarpelli, estuda mandarim para trabalhar e fazer negócios na China (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

Com 110 alunos e sete professores, a escola de mandarim Huawen mudou de endereço no ano passado em busca de espaço, que já começa a ficar pequeno. "Abrimos, em 2007, com 20 alunos. Hoje, temos mais quatro salas e planejamos mais três no próximo semestre", diz o sócio-proprietário Li Zhenwen. Desde o último semestre, a procura pelo curso cresceu 70% e a tendência é de que continue em alta. Impulsionadas pelo estreitamento das relações entre o Brasil e a China, escolas especializadas na língua oriental veem os negócios crescerem à medida em que os acordos comerciais entre os países se multiplicam.

Mas eles não se restringem apenas à sala de aula. Procurada por empresas dos ramos de siderurgia e mineração, a Huawen já negocia a formação de grupos de estudo para funcionários. "Temos muita demanda corporativa porque as empresas querem que seus colaboradores tenham conhecimento da língua. Isso facilita os negócios, já que os chineses são muito desconfiados", revela Zhenwen.

É justamente para quebrar o gelo do primeiro contato que dezenas de executivos procuram o curso de business em mandarim oferecido pelo Luziana Lana. "Eles querem criar uma situação mais amigável ao cumprimentar, agradecer e até dizer que são brasileiros em mandarim", explica a proprietária da rede de mesmo nome, Luziana Lana. "A demanda já triplicou nos últimos cinco anos e atualmente cerca de 10 executivos nos procuram todos os meses", acrescenta.

A forte procura tem estimulado inclusive a abertura de novos cursos, como o Xue-Ju. De origem familiar, a escola de mandarim abriu, em 2007, impulsionada pela demanda de novos alunos. "Tínhamos uma confeitaria e apareciam cada vez mais pessoas perguntando se não dávamos aula. Vimos que era uma boa oportunidade de negócio", conta Lu Wen Jen, que juntamente com o pai, dá aula para cerca de 30 alunos.

Custo

Ao contrário do que muitos imaginam, o custo para se aprender mandarim é bem parecido com o investimento em línguas mais tradicionais, como inglês e espanhol. A hora-aula no Luziana Lana custa R$ 68, enquanto uma hora particular no Xue-Ju sai por R$ 50.

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