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Estado de Minas

Setor de entretenimento deve crescer 8,7% ao ano no Brasil


postado em 12/07/2010 12:38 / atualizado em 12/07/2010 13:13

O impacto provocado pela revolução digital na vida das pessoas tem feito com que velhos hábitos de diversão sejam, gradualmente, substituídos por novas formas de entretenimento dentro das casas dos brasileiros. Com isso, a tecnologia tem se tornado a principal aliada do consumidor na hora do lazer.

O momento tem sido tão favorável às empresas que atuam no setor, que a consultoria Pricewaterhouse Coopers estima: nos próximos quatro anos o Brasil será um dos países que liderará a expansão do segmento de entretenimento e mídia em todo o mundo.

Impulsionado pelo aumento do poder de compra do brasileiro — especialmente nas classes C e D — e pela forte demanda que existe por serviços como TV por assinatura, internet e videogame, esse mercado vai crescer, de acordo com o relatório da consultoria, a uma taxa média anual de 8,7% no país — volume menor apenas que os 12% estimados para a China. A média nacional é superior, inclusive, à projetada para o mundo, de 5%. Estima-se que a indústria de entretenimento movimente, atualmente, US$ 1,3 trilhão ao ano.

Pelo relatório da Pricewaterhouse, as tecnologias digitais terão impacto cada vez maior em todos os setores do entretenimento, guiadas principalmente pelas transformações digitais que chegam cada vez mais forte aos usuários. Para a sócia-líder da área de telecom da consultoria, Estela Vieira, como o Brasil saiu fortalecido da crise financeira, o consumidor está mais confiante para gastar com o próprio lazer.

"Quando há uma melhoria no salário do trabalhador, automaticamente ele supre algumas necessidades básicas e passa a desejar outros produtos e serviços. É algo natural e, com a economia estável, isso tende a crescer", analisa. Para ela, o novo formato baseado no digital é um propulsor para o segmento. "A digitalização das tecnologias ajuda o setor como um todo, que atualiza as gerações de seus produtos e atrai novos consumidores ou faz com que os antigos realizem upgrades", aponta.

Foi o que aconteceu com o engenheiro de sistemas Geovan Alves Diogo, 35 anos. Atraído pelos recursos oferecidos por um novo pacote digital de TV por assinatura, ele assinou, há dois meses, um novo plano. “Assistir a uma programação em alta definição é muito melhor. A diferença é gritante. Além disso, tenho crianças em casa e considero que TV à cabo faz parte de um pacote que considero essencial para mim", conta.


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