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Estado de Minas

Cobertura da internet impulsiona setor de entretenimento


postado em 12/07/2010 12:52

O aumento na cobertura da internet é visto como uma das principais válvulas propulsoras para o setor de entretenimento no país. “Estimamos que, nos próximos cinco anos, haverá crescimento de 16,4% em gastos com acesso à internet no Brasil, o que mexerá com outros setores, desde a publicidade digital até o comércio on-line”, aponta Estela. A afirmação é baseada, principalmente, no fato de a rede de telecom trazer, além da navegação ao usuário, serviços diretamente atrelados à oferta de entretenimento como TV por assinatura e games on-line.

Para o coordenador do curso de marketing digital da ESPM, Marcelo Lobianco, a internet deve ser vista como um dos principais carros-chefes desse segmento, uma vez que a convergência tecnológica integra diversos tipos de lazer oferecidos em uma única máquina. “Se você pensar, há cinco anos não tínhamos serviços como redes sociais e YouTube, que, atualmente, são febre entre os brasileiros.

Com o aumento do acesso à internet, acredito que novas formas de lazer estarão ao alcance das pessoas”, afirma, lembrando que a expansão da cobertura da internet contribui para o crescimento econômico de um país. De acordo com dados do Banco Internacional de Desenvolvimento, a cada 10% de penetração da internet na população, há um aumento de 1,6 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB).

Encargos fiscais

Apesar dos altos encargos fiscais que encarecem as vendas dos videogames no país, os jogos eletrônicos também passarão a fazer cada vez mais parte da preferência dos brasileiros na hora do descanso. Segundo a Pricewaterhouse, essa indústria deverá ter uma expansão média de 10% até 2014, passando a movimentar US$ 498 milhões ao ano nas vendas de consoles e títulos.

De olho no sucesso de aparelhos como o Wii, o Playstation 3 e o Xbox 360, o empresário Marcelo Cunha, proprietário da Supergames, lojas especializada em jogos, resolveu ampliar os negócios e inaugurar outras duas unidades em movimentados shoppings de Brasília. “O consumo por videogame vem crescendo. Hoje, não é mais visto somente como um produto para crianças. Os adolescentes que cresceram com os jogos dos anos 1980 hoje são adultos, estão empregados, dispõem de maior renda e continuam investindo nesse tipo de diversão”, diz.

É o caso do bancário Otalívio Evangelista, 34, típico membro da chamada geração Atari e que hoje se diverte com produtos mais modernos. Dono de um Playstation 3, ele conta que não poupa quando o assunto é games. “Eu até brinco dizendo que não gasto dinheiro com carro ou bebida, mas não economizo quando tenho que comprar jogos”, diz o bancário, que gasta todos os meses uma média de R$ 250 com novos títulos. “O videogame é uma peça fundamental para o meu lazer”, conclui.


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