
Comumente associada à comunidade LGBTQIA+ e usada como ‘desculpa’ para perpetuar discursos homofóbicos, o HIV é uma sigla para vírus da imunodeficiência humana, que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças, sendo também capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo.
Segundo dados do estudo, 42% dos novos diagnósticos de HIV na Escócia no ano passado foram feitos entre pessoas heterossexuais, em comparação com 29% entre gays e bissexuais.
Os índices de diagnóstico tardio também foram ligeiramente elevados em heterossexuais, o que significa que os danos ao sistema imunológico podem já ter começado.
27% das pessoas que adquiriram o HIV por meio de relações heterossexuais foram diagnosticadas em um estágio tardio/muito tardio. Já os homossexuais e bissexuais, somaram 23% dos diagnósticos tardios.
Para a instituição de caridade britânica que faz campanhas e fornece serviços relacionados ao HIV e à saúde sexual, Terrence Higgins Trust (THT), embora os homossexuais e bissexuais sejam os ‘mais afetados pelo HIV em relação ao tamanho da população’, houve redução de novas transmissões nessa comunidade devido ao sucesso de intervenções como a profilaxia pré-exposição (PrEP), o medicamento que pode evitar que alguém contraia o vírus.
