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Estado de Minas PROTAGONISMO FEMININO

Copasa busca atingir equidade de gênero em cargos de liderança até 2030

Meta foi assumida junto à ONU e, em seis anos, já conseguiu aumentar mulheres em cargos de liderança em 7%


06/03/2023 17:36 - atualizado 06/03/2023 17:59

Imagem externa de um reservatório da Copasa
Copasa desenvolve programas para aumentar protagonismo feminino dentro da companhia (foto: Reprodução)

Entre 2017 e 2023, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) conseguiu aumentar em 7% o número de mulheres em cargos de liderança: eram 26% e, hoje, são 33%. A meta, que faz parte do compromisso com o Movimento Elas Lideram 2030 – iniciativa do Pacto Global da ONU Brasil e da ONU Mulheres que objetiva a promoção da paridade de gênero na alta liderança das empresas – é elevar para 37% até 2025 e para 50% em 2030 o número de mulheres em cargos estratégicos.

A gerente da Unidade de Responsabilidade Social (RESO) da Copasa, Luciana Barbosa, afirma que, apesar de ser comprovado que diversidade de gênero em cargos de liderança dão maior rentabilidade às empresas, no Brasil, as mulheres ainda são minoria em representatividade na gestão de empresas. Indo na contramão, a Copasa tem um percentual diferenciado em comparação a outras companhias do setor e ainda busca crescer nesses números.

“Temos muitos desafios e precisamos fortalecer a integração desta pauta à nossa rotina organizacional, mas estamos no caminho certo. A Copasa apresenta um número reduzido de mulheres no quadro funcional - característico do setor de saneamento - no entanto, observa-se um percentual diferenciado de mulheres em cargos de liderança, quando comparado à realidade do setor. Ao criar um ambiente mais inclusivo, que estimula a diversidade de gênero, e proporciona às mulheres alcançarem posições de liderança, a Companhia pode incentivar mulheres a conquistarem espaço nesse ambiente majoritariamente masculino”, diz Luciana. 

Mentoria e desenvolvimento

Dentre uma série de ações que buscam a promoção da inclusão e da diversidade na Copasa, em 2021, a companhia criou a “Mentoria Feminina”, um programa que tem como objetivo encorajar e preparar mulheres para que elas possam construir suas trajetórias profissionais e evoluir em suas carreiras.

A “Mentoria Feminina” já está em sua segunda edição e contribui para que a equidade de gênero seja conquistada em posições estratégicas dentro da Copasa. A proposta é que uma empregada com mais experiência – a mentora – forneça orientação profissional para que outra empregada – a mentorada – possa desenvolver suas habilidades da melhor forma a partir de encontros entre as duplas e workshops.

O programa já mostra resultados efetivos: um ano após a primeira edição, já ocorreram dez movimentações na carreira das mentoradas.

“Estamos em pleno século XXI, mas as diferenças de gênero ainda existem. Nós, mulheres, temos que nos provar a cada dia. E o programa de Mentoria Feminina veio para quebrar paradigmas e mostrar que as profissionais podem, devem e têm capacidade de exercer a posição que cada uma de nós quiser, independentemente se for cargo de liderança, cargos administrativos ou operacionais”, afirma Cristiane Carreiro, superintendente da Unidade de Negócio Oeste (UNOE) e mentora desde a primeira edição.

Carreiro afirma que seu papel de liderança também vem acompanhado de vários desafios, dentre eles comandar uma grande maioria de funcionários homens: sediada em Patos de Minas (MG), a UNOE tem 618 funcionários homens e apenas 43 mulheres.

“Os desafios fizeram e fazem parte da minha trajetória profissional. O fato de ser mulher em uma empresa que predomina a força de trabalho masculina me demandou desenvolver competências e habilidades para enfrentar as dificuldades e, em alguns casos, preconceitos”, conta ela.  

Diversidade

Além da mentoria para mulheres, a Copasa desenvolve uma série de ações para promover a igualdade e equidade de gênero dentro da empresa. A companhia participa do Programa Empresa Cidadã, que contempla o prolongamento dos tempos já estabelecidos para licença maternidade – de 120 para 180 dias – e licença paternidade – de cinco para 20 dias.

Outro ponto que a Copasa desenvolve com certa constância é a diversidade e a inclusão de raça. Os processos seletivos internos e os incentivos para participação em cursos de pós-graduação e cursos técnicos têm como critério de desempate os recortes de gênero e raça; tema que também vem sendo discutido em programas voltados para o desenvolvimento de lideranças.

Empresas terceirizadas pela companhia para a realização de ações de mobilização social também são orientadas a priorizar a contratação de mulheres pertencentes às comunidades onde estão sendo desenvolvidos os trabalhos.
 

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