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Estado de Minas DE MINAS PARA O MUNDO

Queijos mineiros conquistam 10 medalhas de ouro em mundial na França

A disputa acontece a cada dois anos e, na edição mais recente, o Brasil levou mais de 80 medalhas para casa


15/09/2023 07:00 - atualizado 14/09/2023 20:53
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Queijo sendo partido
O queijo Maria Nunes Casca Florida 50 dias foi um dos mineiros que garantiu medalha de ouro (foto: Divulgação/Queijo Maria Nunes)
Uma dezena de laticínios mineiros recebeu medalhas de ouro na 6ª edição do Mondial du Fromage et des Produits Laitiers (Mundial de Queijos e Laticínios), nesta semana, na França. O concurso é realizado a cada dois anos e, em 2023, o Brasil conquistou o ouro com 17 queijos.

Mais de 1,6 mil queijos viajaram para a cidade de Tours, no Vale do Loire, França, para serem julgados por 250 juízes durante os dias 10 e 12 de setembro. As categorias, que separam os queijos em ingredientes, modo de preparo e características, avaliam aparência, aroma, sabor, textura e equilíbrio.
 
 
Dos 17 queijos brasileiros que venceram suas respectivas modalidades, 10 são de origem mineira. Ao todo, o Brasil conquistou 84 medalhas, com outras 23 de prata e 44 de bronze.

Os laticínios mineiros medalhistas de ouro foram:

Barão parmesão 9 meses, da Barão do Queijo Canastra;

Queijo Azul da Mantiqueira, dos Laticínios Paiolzinho;

Queijo Goa #14, da Produtos Goa;

Queijo Aparecido maturado em 12 Meses, 18 Meses e 24 Meses, da Queijaria Alto da Aparecida;

Queijo Maria Nunes Casca Florida 50 dias, da Queijo Maria Nunes;

Queijo Quilombo Tradicional do Serro casca lisa de 45 dias e Queijo Quilombo Tradicional do Serro de mais de 100 dias, da Queijo Quilombo;

Queijo Giovanna, de Ribeiro Fiorentini.

Uma das queijarias premiadas com medalhas de prata e bronze foi a Queijo d'Alagoa-MG. O bolinha 1722 e o Fumacê ganharam prata e o Faixa Dourada faturou o bronze. O trio faz parte do conjunto de laticínios produzidos pela Fazenda 2M, parceira da Alagoa. É a família de Caik Barros quem cria as vacas, ordenha e fabrica os queijos. O sócio ‘Osvaldinho’ Filho é quem matura. “Nós nascemos na roça, nós gostamos do que fazemos”, conta Caik.

“O prêmio, para nós, significa muito. É o reconhecimento de todo um trabalho de pequenos produtores que são nossos parceiros da Queijo d’Alagoa. A dona Dirce, nossa mestre queijeira, o Sô Márcio, o Caik e o Luan”, celebra Osvaldinho, dono da marca que vende queijos para todo o Brasil desde 2019. 

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