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Estado de Minas GASTRONOMIA

Sérgio Santos homenageia a comida africana no festival on-line Sabor & Som

Até domingo, programação reúne chefs e músicos para celebrar as culturas negra, indígena e europeia, a base da sociedade brasileira


23/04/2021 04:00 - atualizado 23/04/2021 07:23

Sérgio Santos será a atração de sábado do Festival Sabor & Som(foto: Paulo Santos/divulgação)
Sérgio Santos será a atração de sábado do Festival Sabor & Som (foto: Paulo Santos/divulgação)
Comida e música, quando são de qualidade, quem precisa de mais? Juntas, então, melhor ainda. Desta sexta-feira (23/4) até domingo (25/4), o 1º Festival Sabor & Som vai reunir chefs e artistas a partir de um norte: pratos e shows se inspiram nas culturas indígena, africana e europeia, que formam a sociedade brasileira.

Cada dia é dedicado a uma cultura. A partir das 15h, a chef convidada explica o passo a passo de um cardápio completo (entrada, prato principal e sobremesa). Às 19h, o músico se apresenta, dialogando com o tema do dia.

O cantor, compositor, instrumentista e arranjador mineiro Sérgio Santos fará o show de sábado (24/4). Gravado no New Doors, no Bairro Santa Lúcia, em BH, o registro apresenta Santos com seu violão na principal sala do estúdio.

“Estar sozinho foi inclusive uma exigência que fiz, porque não estou dando mole mesmo. Tenho gostado muito do formato voz e violão”, comenta Sérgio, que já tomou a primeira dose da vacina contra a COVID-19.

''Tocar em casa, ao vivo, é uma sensação muito estranha. Você termina a música e fica esperando aplauso''

Sérgio Santos, cantor e compositor



O repertório traz canções ligadas à comida africana, como “Quitanda das iaôs” (do álbum “Áfrico”, 2002) e “Vatapá” (de Dorival Caymmi). “Também peguei minhas coisas que têm relação com a África, como 'Ganga Zumbi' e 'Kê kê rê kê', além de alguns sambas”, ele conta.

Durante a pandemia, Santos vem fazendo lives e shows gravados. Passado um ano da crise sanitária, a ausência de público ainda lhe causa estranheza. “Para ser sincero, o estúdio, como é ambiente de música a que estou habituado, não me induz a presença de público. Agora, tocar em casa, ao vivo, é uma sensação muito estranha. Você termina a música e fica esperando aplauso. Tenho que imaginar alguma coisa que não está rolando”, comenta.

Mas se não há outra maneira, é assim que ele e tantos outros músicos estão levando. A criação continua. “Recentemente, fiz parceria com o Francis Hime, um samba com letra da Olívia Hime. O Paulo César Pinheiro vai me mandar 10 letras para musicar. Isso não parou. Agora, o início da pandemia trouxe um monte de mentirazinhas: vou ler muitos livros, ver muitos filmes, escutar muitos discos, fazer muitas músicas... Isso daí não é real, pois descobri que roupa não se lava sozinha, casa não se arruma sozinha”, conclui.

PROGRAMAÇÃO

» Hoje (23/4)
•15h: Cozinha de influência indígena, com a chef Fabiana Badra: caldo de peixe com mandioca; moqueca de palmito com pirão de legumes; e mingau de tapioca
•19h: Show de Patrícia Bastos e Dante Ozzetti

» Sábado (24/4)
•15h: Cozinha de influência africana, com a chef Cintia Sanchez: bolinho de cará com camarão; sobrecoxa de frango caipira com mamão verde; e pudim de 
banana-nanica
•19h: Show de Sérgio Santos

» Domingo (25/4)
•15h: Cozinha de influência europeia, com a chef Elenice Altman: bolinho de bacalhau; bolinhas de alheira e arroz de pato; e manjar de coco com 
baba de moça
•19h: Show de Toninho Ferragutti

1º FESTIVAL SABOR & SOM
Desta sexta (23/4) até domingo (25/4), no YouTube 


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