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Se as próximas etapas da pesquisa forem bem-sucedidas, as gigantes farmacêuticas estimam que a produção em larga escala do produto seja iniciada no fim deste ano - cem milhões de doses até dezembro de 2020 e 1,2 bilhão de doses até dezembro de 2021.
Esse é o quarto projeto de combate à COVID-19 que chega à fase de testes em humanos com resultados promissores. No último sábado (27), a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca informaram que também trabalham no desenvolvimento de uma vacina, em estágio avançado de pesquisas clínicas e em testes no Brasil. No total, 17 compostos já entraram na corrida global pela proteção contra o Sars-Cov-2.
Estudos
O teste randômico patrocinado pelas empresas envolveu 45 voluntários entre 18 e 55 anos, que receberam três aplicações cada, em intervalos aproximados de 21 dias. Doze pessoas foram inoculadas com 10 microgramas da vacina, 12 tomaram 30 microgramas, outros 12 foram tratados com 100 microgramas. Para nove participantes, a injeção foi de placebo.
Em todas as dosagens, a vacina se mostrou eficaz na estimulação da produção de anticorpos contra o coronavírus. Algumas versões demonstraram ainda capacidade de neutralizar o vírus.
A droga também provocou efeitos colaterais, que os pesquisadores não consideraram significativos. Um deles foi febre - sintoma apresentado por 8,3% dos integrantes do grupo de menor dose (10 mcg) e 75% dos participantes do grupo de dose intermediária (30 mcg). Outra ocorrência registrada foram disturbios de sono. Nenhum dos casos exigiu hospitalização.
Segundo a Pfizer e a BioNTech, o próximo passo será determinar uma dosagem segura e eficaz da substância, cujos efeitos serão estudados em cerca de 30 mil pessoas não infectadas pela COVID-19. A previsão é de que esse estudo em larga escala tenha início ainda em julho.
A droga também provocou efeitos colaterais, que os pesquisadores não consideraram significativos. Um deles foi febre - sintoma apresentado por 8,3% dos integrantes do grupo de menor dose (10 mcg) e 75% dos participantes do grupo de dose intermediária (30 mcg). Outra ocorrência registrada foram disturbios de sono. Nenhum dos casos exigiu hospitalização.
Segundo a Pfizer e a BioNTech, o próximo passo será determinar uma dosagem segura e eficaz da substância, cujos efeitos serão estudados em cerca de 30 mil pessoas não infectadas pela COVID-19. A previsão é de que esse estudo em larga escala tenha início ainda em julho.