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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

Coluna faz um ano e documenta ascensão sem igual na história do América

Quis o destino que, neste dia 26 de maio, também fosse meu aniversário. E o meu presente é poder representar o Coelho aqui


26/05/2022 04:00 - atualizado 26/05/2022 00:58

Maidana comemora gol
Maidana comemora o primeiro gol na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético, pelo Campeonato Brasileiro (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)

Exatamente nesta época do ano, em 2021, o cenário era totalmente diferente. Em tudo. E aqui é preciso que misturemos algum grau de pessoalidade à coisa. Explico.

Foi nesta semana equivalente, no ano passado, que fiz a minha primeira coluna desta série, que já tem cerca de 50 publicações, todas diversas, plurais, sem censura e que representaram momentos bem opostos na vida do América e do torcedor americano.

Aceitei o convite em uma época complicada, quando tinha pegado COVID-19 e, inclusive, adiado a minha lua de mel por conta disso. Mas era impossível recusar a chance de escrever semanalmente sobre o meu time de coração no maior jornal de Minas.

Aliás, era sonho, e até mesmo distante. Muitas vezes, ali no Gutierrez mesmo, onde morava em BH, eu via perambular o saudoso Miguel Santiago, com seu ar de ancião e toda aquela aura de cronista intelectual. Uma lenda.

Era ele quem eu lia no extinto Diário da Tarde. E como aquelas palavras me marcavam, principalmente porque, quando criança, sem internet, quase não tínhamos espaços para degustar assuntos sobre nosso time.

Mas, voltando ao começo, posso dizer que comecei a escrever sobre o Coelhão aguentando uma baita pressão. No final de 2021, arranquei as palavras que pude para criticar o momento difícil no campeonato – parecia mesmo que iríamos cair.

Foram várias semanas pensando: meu DEUS, de onde tirarei criatividade para escrever só sobre derrotas e percalços. Mas, como tudo na vida, nada é eterno. Em uma reação maravilhosa, o América começou a mostrar sua força no Brasileirão. Viramos o jogo.


Desde então, tentei incentivar, às vezes até com exagero proposital, uma possível ida nossa à Libertadores. Era motivo até de piada dos amigos. Mas eu mantive a postura e disse que eu precisava escrever com um grau absurdo de clubismo que fizesse, quem sabe, os jogadores acreditarem. Deu certo.

O ano terminou e ficamos em 8º. Vivemos neste período da coluna talvez as maiores glórias do América e, mais do que isso, presenciamos de camarote a nossa consolidação como um dos principais times do Brasil. Atualmente, enfrentamos qualquer time do país! Inclusive nosso maior trauma, o Atlético, que foi batido recentemente (faltava só isso, ufa!).

Eu tenho muito a agradecer e também me sinto parte dessa história de superação. Nós conseguimos, juntos! Hoje, quando falo que sou o cronista do Coelho no Estado de Minas, isso tem outro peso, tanto para imprensa de fora quanto para os torcedores em geral.

Principalmente porque significa que escrevo, agora, sobre um gigante! Repito o que disse no final do ano passado: Yes, we can! E sim, pé de coelho sou eu. Obrigado, torcedor, por sempre apoiar. No final das contas, são vocês que fazem nosso Deca ser o que é. Te amo, América!

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