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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

Vencer maior clássico mineiro é senha do América turbinado

Superamos um grande trauma contra o Atlético e o torcedor pode esperar por um 2022 que promete muito mais


12/05/2022 04:00

A vitória sobre o Atlético pelo Brasileiro foi um sinal de que seguimos superando nossos traumas e forjando um 'novo' América
A vitória sobre o Atlético pelo Brasileiro foi um sinal de que seguimos superando nossos traumas e forjando um 'novo' América (foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS)

Parecia que a gente iria passar o século XXI inteiro sem ganhar do Atlético de novo. Parecia. Assim como tudo na vida, os ciclos sempre chegam – ao fim ou a novos começos. E não foi diferente. Mesmo com a diferença de plantel e investimento, e ainda pressionado pela torcida adversária, o novo Coelho mostrou que é capaz de superar as maiores adversidades. Ganhamos e fomos melhores.

Pensando bem, nos últimos três jogos, dois pela Libertadores e um pelo Brasileirão, perdemos apenas um deles. O primeiro jogo pela Liberta, no Mineirão, foi marcado pela ausência do VAR, que nos tirou outra vitória épica. Mas, tudo bem, o panorama realmente está mudando.

Algumas situações curiosas neste último clássico revelaram que o América já incomoda, e muito, até mesmo a torcida atleticana, acostumada com muitas vitórias e títulos nos últimos anos. No estádio, um certo cheiro da volta da rivalidade que um dia polarizou Minas Gerais podia ser sentido.

Sem ter o que falar, e diante de uma derrota seca, eles gritaram “eliminados, eliminados”, referindo-se ao fato de que quase já nos despedimos da Libertadores. Quase. A verdade é que ainda há chances matemáticas e, se tratando desse América, nada é impossível.

Outro ponto foi observar as postagens no Instagram dos galináceos. Visivelmente incomodados, apelaram para depreciar verbalmente o América. Mal sabiam que, neste caso, estavam falando justamente do time que ganhou deles diante da torcida. Faz parte.

Embora entenda o clubismo irracional do torcedor (no seu direito), eu ainda acho que precisamos saber aceitar as derrotas, principalmente se tratando de um time que é um dos melhores do país atualmente. E, sim, da nossa parte, temos a humildade de valorizar o adversário para que nossa vitória tenha sido ainda mais maiúscula.

Repito: aos trancos e barrancos, e com naturais percalços, que fazem parte dessa maratona de jogos, o América segue um ano seguro e com boas perspectivas. Firme em despachar o CSA na terça-feira, sem sustos, com placar agregado de 5 a 0, estamos tranquilos para encarar o próximo desafio da competição, já nas oitavas. Virou realidade brigar lá em cima. Afinal, não podemos esquecer que chegamos à semifinal do torneio em 2020.

Sobre a Série A, também prevejo uma bela jornada. É claro que, em um campeonato de pontos corridos e tão competitivo, será preciso saber sofrer, saber perder, e encarar algumas curvas negativas no gráfico de desempenho. A questão é nunca se permitir chegar perto do fundo da tabela. E assim será.

Sempre acostumei a dizer aqui que é mais difícil para o América ganhar do Atlético do que do Real Madrid. E agora que destravamos este portal, que parecia impossível, precisamos acreditar mais nos clássicos e deixar para sempre este trauma que nos assombrava. Teremos mais um confronto com eles no segundo turno e eu imploro à torcida: compareça e prestigie. Mais do que tentar outra vitória, precisamos fazer isso diante do nosso torcedor.

O Coelho está ficando tão grande que eu fico pensando onde isso tudo vai parar. Estamos vendo a história acontecer diante dos nossos olhos, e esta coluna, que faz um ano hoje com sua 50ª publicação, tem registrado tudo para efeitos de eternidade – e para não deixar nenhuma dúvida lá na frente de que o América foi, é e será gigante. Que honra.


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