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Estado de Minas RICARDO KERTZMAN

Plano Diretor: parabéns, prefeito Fuad e os vereadores com visão de futuro

BH havia estagnado de forma preocupante. Perdeu o posto de 3a maior cidade do País faz tempo. Cidades vizinhas enriqueceram às custas da fuga de investimentos


24/03/2023 17:36 - atualizado 24/03/2023 18:00

Gabriel Azevedo e Fuad Noman:
Gabriel Azevedo e Fuad Noman: CMBH e PBH caminhando juntas e fazendo um bem enorme à cidade (foto: Alberto Lage)
Que alegria saber que a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) aprovou em primeiro turno, durante sessão extraordinária, o Projeto de Lei 508/2023, proposto pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) com o objetivo de alterar o Plano Diretor da capital mineira.

Uma das piores heranças deixadas pelo ex-prefeito Alexandre Kalil foi o malfadado, inútil, retrógrado e desastroso Plano Diretor, elaborado pela não menos desastrosa ex-secretária Maria Caldas, que praticamente impossibilitou o segmento imobiliário da cidade.

Não bastasse o impacto negativo socioeconômico da medida, outro efeito perverso, ou outros, se mostraram mais frequentes e contundentes, como a disparada de preços dos imóveis na região centro-sul da capital, afugentando as pessoas para bairros distantes.

Além disso, com o esvaziamento da cidade, a degradação de prédios e casas vazias, bem como de equipamentos públicos, se tornou alarmante, somando-se ao crescente número de pessoas em situação de rua e o acúmulo de lixo em ruas e avenidas.

Outro efeito perverso foi o caos no trânsito, entupindo os principais eixos de deslocamento dos bairros em direção ao hipercentro de BH, que concomitantemente à piora do serviço de transporte coletivo, transformou a vida do cidadão em um verdadeiro inferno.

As mais modernas práticas urbanas indicam a necessidade de concentração de serviços e adensamento populacional nos centros das grandes cidades. A economia cresce, gira e fomenta a geração de postos de trabalho e o aumento da renda média.

Oferta (bens e serviços) e demanda (consumidores) próximos, menores os custos logísticos com a consequente queda dos preços, sem contar na redução de veículos em circulação com impactos ambientais positivos e melhoria visível na qualidade de vida.

Uma cidade habitada é uma cidade viva, vibrante, com menor criminalidade, mais cuidado, melhor zeladoria, com mais convívio social e alegria de viver. É um jogo de ganha x ganha, inclusive, sim, para os empresários do setor imobiliário. E daí? Desde quando isso é ruim?

Não surpreende que a bancada de vereadores dos partidos de esquerda tenha votado contra, nem muito menos a oposição de entidades de classe e movimentos ditos sociais. Essa turma sempre operou na contramão do desenvolvimento e do progresso.

Belo Horizonte havia estagnado de forma visível e preocupante. Perdeu o posto de terceira maior cidade do Brasil para outras como Brasília, Fortaleza, Salvador e Recife. Nova Lima e vizinhas cresceram e enriqueceram às custas da fuga de investimentos de BH. 

Estão de parabéns o prefeito Fuad Noman e os vereadores que caminham no sentido que caminham as maiores e mais desenvolvidas metrópoles do mundo: Nova York, Londres, Paris, Tóquio, Roma… Até Buenos Aires! Cidade grande é cidade próspera. Que bom saber que Belzonte voltará a crescer e aparecer. Viva.


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