(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Galo faz jogo quase perfeito e derruba o Flamengo no Mineirão

Com a vitória diante da torcida, a 'crise' técnica do Atlético acaba, e o técnico atleticano Turco Mohamed sai de vilão para herói


19/06/2022 18:27

Hulk cumprimenta Nacho após o gol marcado contra o Flamengo, no Mineirão
Hulk cumprimenta Nacho após o gol marcado contra o Flamengo, no Mineirão (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press )
O Atlético não tomou conhecimento do Flamengo e o derrotou por 2 a 0, gols de Nacho e Ademir, afastou a crise, aproximou-se dos ponteiros do Brasileiro, e deixou a Massa feliz. Uma atuação segura, firme, sem dar a menor chance ao rubro-negro para uma reação.

Se jogar do mesmo jeito na quarta-feira, pela Copa do Brasil, as chances do Galo aumentam e as do Flamengo diminuem bem. Embora seja jogo eliminatório - o de volta será dia 13 de julho, no Maracanã -, e o Atlético quer definir a parada no primeiro jogo. Com a vitória, a "crise" técnica do Atlético acaba, e o técnico Turco Mohamed sai de vilão para herói.

De um lado um Galo com o treinador argentino pressionado. Do outro, o Flamengo com um time caindo pelas tabelas, que flertou com o Z-4 na semana passada. Em comum, o fato de ambos serem apontados como favoritos em todas as competições que estão disputando, mas que não confirmam isso até aqui. 

A torcida alvinegra, como sempre, fez a sua parte e lotou o Mineirão, relembrando os bons e velhos tempos desse clássico. Tinha tudo para ser um grande jogo, e eu sonhava com um 3 a 2, por exemplo. Gosto de jogos com muitos gols.

Tem gente que condena as defesas por tomarem gols se esquecendo que, no passado, os placares eram elásticos e os jogos maravilhosos. No futebol de hoje, se a marcação não começar na frente, na saída de bola do adversário, compromete todo o sistema defensivo. 

Jogadores e técnico do Atlético foram cobrados na porta do CT. Discordo desse comportamento. Lugar de cobrar é na arquibancada, com vaias, faixas de cabeça para baixo ou mesmo não indo ao estádio.

A primeira grande chance foi em cobrança de falta de Andreas Pereira, que a zaga desviou e Everson mandou à córner. Na cobrança, o próprio Andreas recebeu e quase marcou, esbarrando em outra defesa de Everson.  

O jogo era muito igual e de forte marcação. O Galo deu pressão com Vargas e Jair, e quase complica a vida de Diego Alves. O alvinegro conquistava muitos escanteios. Jair, que estava bem, saiu machucado - quebrou o dedo numa disputa com João Gomes. Otávio entrou em seu lugar.

O Galo saiu na frente com Nacho Fernández, após cabeçada de Keno e falha de Diego Alves, que soltou nos pés do argentino: 1 a 0. E o resultado foi merecido, pois, embora quase não tenha dado trabalho aà Diego Alves, o Atlético foi quem mais procurou o gol, e achou com Nacho Fernández.

Turco foi para o vestiário mais tranquilo e disposto a organizar ainda mais sua equipe, que estava forte, coesa e praticamente sem dar espaços ao rubro-negro. O segundo tempo prometia. Vitinho e Andres deram caga a Marinho e Arão. Dorival Júnior tentava dar novo ânimo ao ataque com Marinho pela extrema. Aliás, esse Vitinho é um engodo. Que jogador ruim! 

Rubens e Ademir entraram, saíram Keno e Vargas. O Flamengo não conseguia criar e chutar a gol, pois a marcação do Galo era perfeita. Uma excelente partida do alvinegro. Pedro e Lázaro entraram, saíram Gabigol e Everton Ribeiro - ambos não estão jogando nada. 

Mais de 55 mil presentes no Mineirão não viram um jogaço, mas perceberam um Atlético mais sólido. E eles vibraram quando Ademir matou o jogo. Lançamento na área, Hulk ajeitou, Ademir dominou e bateu de pé esquerdo. Galo 2 a 0, chegando aos 21 pontos e ficando a 4 pontos de Palmeiras e Corinthians, que estão na ponta.

O Galo foi merecedor, pois jogou muito mais e o goleiro Everson, exceto por duas defesas em chutes de Andreas, foi um espectador privilegiado. Não precisou fazer uma defesa sequer.

Quarta-feira tem mais. Agora, pela Copa do Brasil, em jogo de ida. Certeza de um Mineirão lotado outra vez e de que o Galo possa voltar a praticar o mesmo futebol, de força, técnica e muito comprometimento. 

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)