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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Galo pelo grito de campeão e Coelho pela permanência na elite

O Galo precisa se tornar vencedor, como Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Grêmio, Inter, Santos, São Paulo e Cruzeiro


07/11/2021 04:00

Treinador do Atlético, Cuca segura uma bola de futebol durante treino em um dos campos da Cidade do Galo
Cuca, técnico do Atlético (foto: Pedro Souza/Atlético )
Atlético Mineiro e América fazem um jogo decisivo para ambos, esta tarde, no Mineirão. O Galo em busca de mais uma vitória, para chegar aos 65 pontos e ficar mais perto da taça. Em caso de vitória hoje, precisaria de mais 9 ou 10 pontos para pôr a mão no cobiçado troféu, que só teve o prazer de pegá-lo na primeira edição do Brasileirão, em 1971. De lá para cá, bateu na trave e no travessão várias vezes.

A CBF andou reconhecendo títulos brasileiros em torneios como o Roberto Gomes Pedrosa e Copa Brasil, realizados de 1970 para trás. Acho um absurdo, pois nem todas as equipes disputavam tais torneios.

Já o Coelhão, com 38 pontos, quer contrariar os analistas que diziam que ele seria um dos rebaixados. Nada disso, ele quer e vai permanecer na elite, queiram ou não os invejosos. Embora não seja um gigante do nosso futebol, é um clube bem organizado, estruturado e com finanças enxutas.

Não tenho dúvidas de que o Galo será o campeão brasileiro, embora Flamengo e Palmeiras o persigam. O rubro-negro, com um jogo a menos, está a 9 pontos do alvinegro. Se vencer seu jogo atrasado, contra o Grêmio, na arena do time gaúcho, ficará a 6 pontos do Galo.

Porém, esse jogo sequer tem data marcada e há um detalhe importante: o Atlético Mineiro tem 19 vitórias e o Fla 16. Esse é o primeiro critério de desempate, caso haja igualdade na pontuação. 
Faltando nove jogos, se vencer mais três ou quatro o Galo ficará com 22 ou 23 vitórias, e não acredito que alguém o alcance.

A verdade é uma só: o Galo é o campeão brasileiro de 2021, só não podemos afirmar em que jogo isso acontecerá. E será campeão com todos os méritos para o técnico Cuca, para o diretor de futebol Rodrigo Caetano e para Renato Salvador, o homem que comanda as finanças, que negocia com os contratados e que conhece futebol como poucos.

A família Salvador, comandada pelo patriarca, doutor José Salvador, dono do melhor hospital do país, o nosso Mater Dei, está em festa. São todos atleticanos roxos, desde o patriarca, passando pelo doutor Henrique, por José Henrique Salvador, Renato e irmãs.

Uma família alvinegra, com certeza, que vai comemorar muito a conquista do Brasileirão, e, quem sabe, da Copa do Brasil. Já que o Galo chegou, que ganhe em dose dupla e seja duplamente bicampeão. 

Esse é só o começo de um clube que é grande, mas que em termos de títulos tem uma história muito pobre. Não fossem o ex-presidente Nélson Campos, campeão brasileiro em 1971, e o eterno e mais vencedor da história do clube, Alexandre Kalil, que ganhou Libertadores, Copa do Brasil e Recopa, o Atlético não teria quase nenhuma história para contar.

Ganhou duas Conmebol e jamais as valorizou. Os estaduais têm seu valor da década de 1980 para trás. Hoje, são competições falidas, retrógradas e ultrapassadas. 

O Galo precisa se tornar vencedor, como Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Grêmio, Inter, Santos, São Paulo e Cruzeiro. A torcida, e quando digo torcida falo nos anônimos, não nos bandidos travestidos de torcedores, é fantástica, e com seu estádio com certeza estará em outro patamar - se bem que estádio não é sinônimo de taças.

O que faz ganhar taças é time e técnico de ponta, e isso o Galo tem hoje.

Não me arrisco a apontar um ganhador no clássico de hoje, mas vejo o Galo como favorito, por ter mais time, mais técnico e mais grupo, além da excepcional fase que vive. Quando o time joga mal, a sorte ajuda, além da arbitragem, tão contestada pelos atleticanos no passado e que este ano tem dado uma contribuição e tanto.

Basta pegar os jogos do Brasileirão e Libertadores para constatar isso. Porém, como digo sempre, os árbitros erram contra e a favor, são humanos. 

Já o VAR, esse não tem desculpa, é ruim mesmo. Um dispositivo que chegou para acabar com os erros crassos e que tem se tornado, pelo menos no Brasil, uma lástima, definindo resultados a favor e contra as equipes. Se for para continuar assim, que acabem com ele.

Deu certo na Europa, onde os árbitros têm personalidade e chamam para si a responsabilidade pelo jogo. No Brasil, eles são vaquinhas de presépio, não conseguem manter uma decisão de campo, jogando toda a responsabilidade para o VAR.

Que pelo menos hoje, não haja interferência de tal dispositivo, nem contra, nem a favor de ninguém. Que tenhamos um grande jogo, e para ser sincero, que o Galo dispare logo na ponta, chegue aos 65 pontos, e fique bem pertinho da conquista.

Que me perdoem os americanos, mas esse é o meu desejo. Não sou atleticano, todos sabem, mas não posso deixar de torcer para Rodrigo Caetano, Cuca e Renato Salvador. Bom jogo aos torcedores do bem.

Game over


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