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Obrigação de reagir

Depois do tropeço em casa, Atlético encara o Nacional em Montevidéu e precisa vencer hoje pela Libertadores para não deixar adversários se distanciarem no grupo alvinegro


postado em 12/03/2019 05:05

O Atlético depende muito da inspiração da dupla Cazares-Ricardo Oliveira para sair com um bom resultado hoje do Estádio Parque Central, em Montevidéu(foto: Bruno Cantini/Atlético)
O Atlético depende muito da inspiração da dupla Cazares-Ricardo Oliveira para sair com um bom resultado hoje do Estádio Parque Central, em Montevidéu (foto: Bruno Cantini/Atlético)



Estádio com promessa de bom público (a expectativa é de 40 mil torcedores) e necessidade de mostrar futebol à altura para reagir na Libertadores. Diante de um adversário em crise, são vários os desafios nesta noite para um Atlético que tenta apagar a má impressão na estreia, diante do Cerro Porteño (que amanhã recebe o Zamora-VEN), e conquistar os primeiros pontos contra um time de tradição, o Nacional-URU, às 21h30, no Parque Central, em Montevidéu. Vencer no Uruguai será crucial para que os comandados de Levir Culpi não ponham em risco sua classificação à segunda fase.

Nesta competição, será a terceira vez que o Galo jogará em Montevidéu. Nas duas anteriores, até por estar em nível técnico acima dos rivais, empatou com Danubio (2 a 2) e bateu o Defensor (2 a 0). Agora, a promessa é de que o Nacional (cabeça de chave do Grupo E e, teoricamente, o adversário mais forte) exigirá mais comprometimento e atenção dos mineiros.

Um dos líderes do grupo, o goleiro Victor reforça a necessidade de reabilitação e diz que o Galo só vai superar os uruguaios se, além de bom padrão técnico, todos mostrarem entrega física: “Libertadores demanda essa intensidade de toda a equipe. Os jogos são muito dinâmicos, de muito contato físico. A parte física é fundamental. Mas temos que enaltecer o trabalho feito até aqui. Hoje temos um jogo de extrema importância para melhorar nossa posição dentro do grupo. É importante termos consciência do que fazer. Precisamos fazer nosso melhor jogo, independentemente do momento que o adversário vive”.

Para o camisa 1, a equipe precisa exibir mais uma vez as virtudes que mostrou quando atuou no Uruguai, nas fases anteriores: “Os jogos são referências, pois tivemos volume interessante em ambos. Foram jogos em que a equipe se portou bem. É procurar levar todos esses fatores para o jogo. Sabemos da força e da tradição do futebol uruguaio, ainda mais uma equipe da grandeza do Nacional. Vamos pregar o respeito, mas cientes do que podemos fazer para buscar o resultado positivo”.

Nesta Libertadores, um aspecto que o time alvinegro tem de melhorar é a postura defensiva. Até agora, foram cinco gols sofridos no mesmo número de jogos – a equipe não foi vazada somente nos confrontos com o Defensor. Assim, uma das preocupações de Levir Culpi é justamente extrair o máximo dos atletas do setor num momento em que vários deles vêm oscilando, casos dos laterais Patric e Fábio Santos e do volante Elias.

ESQUEMA
Num compromisso fora de casa, o treinador tende a manter a formação com três marcadores, buscando maior posse de bola e vantagem numérica no meio-campo. Com esse esquema de jogo – usado frequentemente por Roger Machado na temporada de 2017 –, o Galo não venceu sob o comando de Levir: além da derrota por 1 a 0 para o Cerro Porteño, empatou sem gols no Horto com o Defensor, na fase anterior. Substituto do suspenso Adílson, o volante Zé Welison está de volta depois de ficar fora do duelo com o Cerro Porteño.

A equipe encerrou a preparação ontem à tarde, com treino fechado no Estádio Luis Franzini, o mesmo em que havia atuado contra Danubio e Defensor. O clube optou por não reconhecer o gramado do Parque Central (palco da estreia do Brasil na Copa do Mundo de 1930, diante da Iugoslávia), já que os atletas não poderiam usar chuteiras com travas.


O ADVERSÁRIO
Líder, mas questionado

Mesmo com a vitória na estreia na Copa Libertadores diante do Zamora-VEN (1 a 0), fora de casa, o ambiente no Nacional-URU não é dos melhores. A equipe ainda não conseguiu vencer no Campeonato Uruguaio – foram quatro rodadas até agora –, o que aumenta a cobrança sobre o técnico Eduardo Domínguez, que assumiu o clube em dezembro. Depois de poupar titulares no empate com o Boston River por 2 a 2, no fim de semana, o time uruguaio, do atacante Bergessio (foto), terá força máxima nesta noite. A formação será a mesma que venceu os venezuelanos. Um dos mais conhecidos no grupo é o lateral-esquerdo Álvaro Pereira, de 33 anos, com passagens por Internazionale, Estudiantes, São Paulo e Seleção Uruguaia, que hoje deve ficar no banco de reservas.

 

 

FICHA TÉCNICA
Nacional-URU x Atlético

Nacional-URU: Conde; Angeleri, García e Viña; Zunino, Sant’Anna, Carballo, Arzura e Rodríguez; Gonzalo Castro e Bergessio
Técnico: Eduardo Domínguez
Atlético: Victor; Patric, Réver, Igor Rabello e Fábio Santos; Zé Welison, Elias, Jair (Chará), Cazares e Luan; Ricardo Oliveira
Técnico: Levir Culpi
2ª rodada do Grupo E Libertadores
Estádio: Parque Central
Horário: 21h30
Árbitro: Roberto Tobar (CHI)
Assistentes: Christian Schiemann e Alejandro Molina (CHI)
Atleticanos pendurados: Patric, Elias e Réver
TV: Fox Sports

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