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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Atlético: a conquista do Brasileirão nunca esteve tão perto

Será este o ano do Galo? Acredito que sim. É inimaginável que o Atlético, pela campanha que faz, não consiga os pontos necessários para ser campeão


24/08/2021 10:18

(foto: Pedro Souza/Atlético)
(foto: Pedro Souza/Atlético)


O Galo tem 38 pontos em 17 jogos. O concorrente mais próximo, o Palmeiras, com o mesmo número de jogos, tem 6 pontos a menos. O Flamengo, com 28 pontos em 15 jogos, poderia chegar a 34, ficando a 4 do líder isolado. Teoricamente, são essas as 3 equipes que disputam a taça do Brasileirão.

Porém, é bom lembrar que Renato Gaúcho, técnico do Flamengo, não é muito chegado ao campeonato de pontos corridos. Suas fichas estão depositadas na Libertadores, competição pela qual o Flamengo vai em busca do tri, e, é claro, do bi mundial. Mesmo tendo grupo e time para brigar pelas 3 taças, o Flamengo parece não estar muito aí para a competição nacional, já que tem 8 títulos e é o atual bicampeão, consecutivamente. O Palmeiras é uma incógnita.

Será, então, este o ano do Galo? Acredito que sim e torço por isso. Com 38 pontos, levando-se em conta que o último campeão somou 71, o Galo precisaria, teoricamente, de 33 pontos em 63 que ele ainda vai disputar, contando os 2 jogos que faltam do turno, e 19 do returno. É inimaginável que o Atlético, pela campanha que faz, pelo grupo que tem, não consiga fazer os pontos necessários para ser campeão.

E já passou da hora. São 50 anos de espera, pois foi o primeiro campeão em 1971. De lá para cá, bateu na trave várias vezes, foi prejudicado em outras, como em 1985, quando a bola chutada por Reinaldo, o eterno Rei, entrou 1 metro no gol de Rafael, e árbitro, Luiz Carlos Félix, fingiu que não viu. Naquela época, não havia VAR. É sabido que os árbitros erram contra e a favor, são humanos. Porém, há certos casos que são injustificáveis.

De qualquer forma, não adianta chorar o leite derramado. O importante é que o Galo montou um time competitivo, com grandes jogadores como Nacho Fernández, Arana, Hulk e, agora, Diego Costa. Cuca recuperou jogadores medianos como Mariano, Bruno Viana, Jair, Vargas, Sasha, entre outros, e Zaracho, de grande potencial e uma das promessas argentinas. O Atlético passou de um time mediano, para uma excelente equipe, com as contratações, principalmente dos 3 primeiros citados: Hulk, Nacho e Diego Costa, todos da atual diretoria.

Abro aqui um parentêse para Rubens e Rafael Menin, que não têm deixado faltar nada, além de bancar contratações caras. Já disse que a política de mecenas não é a mais correta no futebol, mas, se o Atlético tem neles pessoas confiáveis, que estão realmente ajudando o clube, sem qualquer interesse financeiro, ótimo. A ideia de ambos é tornar o Galo superavitário em breve, pondo o time como um dos melhores da América Latina. É justo que tenham o reconhecimento pelo que ambos vem fazendo, sem esquecer, é claro, de Renato Salvador, outro gigante na condução das negociações.

O Atlético está em paz com esses gestores, e o objetivo de conquistar taças será alcançado. E não duvidem se o alvinegro ganhar mais de uma taça. Sinceramente, acredito que o Brasileirão não escapa. Não vejo como esse time, tão estável sob a batuta de Cuca, possa perder o troféu. Chegou a hora do Galo e essa conquista, caso aconteça, virá abrilhantar o trabalho de um técnico rejeitado pela torcida, execrado por ela, que mostra sua competência a cada jogo. Cuca é um craque no que faz.

Vejam bem, senhoras e senhores, essa é uma opinião em cima do momento do futebol do Galo. Não posso garantir conquistas nem perdas. A gente trabalha em cima do que vê e faz projeções, baseado no momento e nos números. Porém, se a bola não entra na casinha, nada feito. Quando eu disse que achava que passava o Ríver, foi em cima do que o clube argentino fez nos últimos anos, pela sua força, grandeza. Mas o Galo não tomou conhecimento, goleou e está na semifinal.

Palpite é uma coisa natural do ser humano, e, cada um tem o seu. Isso não quer dizer que alguém esteja torcendo contra A ou B. Nunca neguei minha condição de torcedor do Flamengo -, é um direito meu torcer para quem eu bem entender-, e isso não pode ser motivo de ódio de alguns. Aliás, na época em que peguei COVID, das mais de 10 mil mensagens que recebi, e de muitos atleticanos também, 99,99% me desejarem boa recuperação. Duas mensagens sugeriram minha morte, o que prova que os odiosos e revoltados são esmagadora minoria, quase zero.

Entendo que o futebol é paixão e que o torcedor, acima de tudo, ama seu clube, mas daí a partir para agressão verbal, escondendo-se atrás de um teclado, chama-se crime. Sim, crime cibernético tem sido punido com os rigores da lei. Lamentável é ver companheiros de profissão - se é que são jornalistas formados - agindo como torcedores e destilando ódio contra a gente. São “profissionais” desqualificados e frustrados. Por isso a classe jornalística está cada vez mais pobre, não de dinheiro, mas de ideologia e qualidade.

Que o Galo não faça como nos anos anteriores e perca o gás na reta final do Brasileirão. Que consiga seu objetivo de levantar taças, de fazer sua gente feliz, de se tornar um gigante nas conquistas. A razão da existência de um clube de futebol é a sua torcida. E é para ela que o Atlético tem que fazer o melhor. Boa sorte, alvinegro das Minas Gerais, o Estado precisa de você forte e vingador. E, quem sabe, com mais de uma conquista na temporada. Seria realmente épico. 

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