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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Sampaoli perde a primeira e mostra que não é isso tudo que a torcida pensa

Atlético não repetiu as boas atuações e desperdiçou várias chances de gol; Botafogo continua sendo aquela pedra no sapato do Galo


19/08/2020 23:29 - atualizado 19/08/2020 23:53

O técnico alvinegro, Jorge Sampaoli(foto: Pedro Souza/Agência Galo)
O técnico alvinegro, Jorge Sampaoli (foto: Pedro Souza/Agência Galo)

O Atlético conheceu sua primeira derrota no Brasileirão: 2 a 1 para o Botafogo, no Engenhão, em jogo complicado, pois não atuou bem, não marcou com aquela pressão vista nos jogos anteriores, nem tampouco com a qualidade esperada. O resultado tirou do Galo da liderança da competição, que agora é do Internacional, com os mesmos 9 pontos do Galo, mas com saldo de gols melhor. O Botafogo sempre foi uma pedra no sapato do Atlético. Sampaoli mudou o time, novamente. É uma mania dele. O Galo tentava sua quarta vitória seguida, para manter a invencibilidade, os 100% e a liderança do Brasileirão. O time mineiro pressionou muito. Primeiro com o péssimo Keno, que até aqui não disse ao que veio. Muita firula e pouca objetividade. Jogador contratado porque pertenceu à turma do diretor de futebol, no Palmeiras. Pela direita, Marquinhos eram bem acionado e jogava bem. Velocidade e inteligência, criando as principais situações de gols. E o Galo, mesmo jogando mal, perdeu um caminhão. Duas bolas na trave, três belas defesas de Gatito Fernández.


O Botafogo não tinha uma boa organização no meio-campo, mas Paulo Autuori soube explorar muito bem as costas do péssimo Guga. Não sei o que Sampaoli vê nesse jogador. Felizmente, o Flamengo não quis contratá-lo, pois, se o fizesse, confesso que eu deixaria de torcer pelo rubro-negro nessa temporada. Um jogador que só toca a bola para trás. Não vai ao fundo, não cruza e ainda toma bola nas costas, como ocorreu no gol do Botafogo. Allan errou o passe. Matheus Babi pegou a bola e tocou para Luís Felipe, na esquerda. Ele invadiu a área e chuta forte. Rafael rebateu e Luiz Fernando tocou para o gol vazio. Botafogo 1 a 0.

O Galo continuava sem objetividade, sem marcar pressão, sem ter aquela disposição vista no jogo contra o Corinthians. E o Botafogo, mesmo acuado, teve chance de aumentar o placar, quando Luiz Fernando avançou pela esquerda e tocou para Pedro Raul, sozinho, diante do goleiro Rafael. Ele conseguiu fazer o mais difícil, isolando a bola. Num jogo em que o Galo teve mais volume, porém, sem a qualidade que deveria, o Botafogo foi para o vestiário com a vantagem parcial. É um time bem esforçado, fraco e que apenas vai figurar no Brasileirão. Já o Galo tem pretensões maiores. Entretanto, com a instabilidade do seu técnico, Jorge Sampaoli, que a cada partida inventa uma escalação, fica difícil. Num Brasileirão que começa com os grandes times bem mal, o Galo deveria pensar em arrancar e fazer pontos para ter gordura para queimar lá na frente. A esperança do torcedor estava numa virada, no segundo tempo, a exemplo do que o Galo fez contra o Corinthians.

 

É impressionante como Sampaoli não se interessa e não se importa em falar o português. Eu já disse que isso é fundamental. O cara está no Brasil há dois anos e não tem a menor vontade. Parece que é o dono do Atlético e do mundo. Menos, Sampaoli. O Galo tem 112 anos. Você não é dono dele, embora ninguém te conteste. Enquanto estiver ganhando, o torcedor vai dizer amém. Quando começar a perder, a coisa muda de figura.

E o jogo recomeçou com o Galo em cima, mas ainda desorganizado. Dessa vez, Sampaoli não mexeu no vestiário. Hyoran perdeu um gol incrível, na pequena área. E não ficou nisso. Hyoran perdeu outra grande chance, diante de Gatito Fernández. No contra-ataque, o Botafogo quase marcou. Matheus Babi, cara a cara com Rafael, chutou para fora. Sampaoli resolveu pôr Savarino em campo. Ele entrou na vaga no inexpressivo Alan Franco, outro que até agora não confirmou ser aquele jogador que a gente viu no passado. Marrony saiu para a entrada de Bruno Silva. E foi dele uma grande jogada pela esquerda, achando Savarino na área. O atacante chutou, de voleio, e a bola explodiu no travessão. No lance seguinte, Bruno Nazário quase marcou. Rafael espalmou. O Atlético dominava, mas não conseguia achar seu gol.

O Botafogo tentava o segundo, de forma esporádica. Estava claro que o Atlético era diferente daquele que se propunha a marcar por pressão, a tocar a bola e achar os espaços. No jogo em que mais precisava da atuação do treinador, Sampaoli não conseguiu mudar nada. Gritar na linha técnica, e até fora dela, ele gritou. Mas, não conseguiu mudar a forma de jogar de seu time. Se a torcida do Galo acha que Sampaoli é intocável, deve ter percebido que ele é humano, erra, e erra muito. E para fechar a tampa do caixão, contra-ataque mortal, Bruno Nazário tocou para Matheus Babi, que foi ao fundo e cruzou para Caio Alexandre fazer 2 a 0. Igor Rabello ainda diminuiu para 2 a 1, mas não havia tempo para mais nada. O Botafogo continua sendo aquela pedra no sapato do Galo.

 

 

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