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Estado de Minas Coluna do Jaeci

Galo busca a quarta vitória sob empolgação exagerada

"Entendo a euforia da torcida, que não vive isso há tempos, mas vale lembrar que até equipes da prateleira de baixo dominaram as primeiras rodadas do Brasileiro e não deram em nada"


19/08/2020 04:00 - atualizado 19/08/2020 18:12

Com 100% de aproveitamento e confiante, o Galo, de Marrony, vai enfrentar o Botafogo pela quarta rodada do Brasileiro(foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS)
Com 100% de aproveitamento e confiante, o Galo, de Marrony, vai enfrentar o Botafogo pela quarta rodada do Brasileiro (foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS)
O Atlético vai em busca da quarta vitória consecutiva no Brasileirão. Entendo a euforia da torcida, que não vive isso há tempos, mas vale lembrar que várias equipes, até da prateleira de baixo, dominaram as primeiras rodadas da competição e não deram em nada, virando cavalos paraguaios. Lembram-se do Paraná há alguns anos? A confiança do torcedor está na forma de o time jogar e nos métodos usados por Sampaoli. Até quando ele erra, como ocorreu domingo, o torcedor o apoia. Vale lembrar que o Atlético tem 112 anos e está acima de qualquer dirigente ou treinador. Sampaoli não é o dono do Atlético nem tampouco o melhor técnico do mundo. Domingo, inventou Allan de lateral-esquerdo. Viu que tinha feito bobagem e, no segundo tempo, pôs Arana e Marquinhos, a dupla que está infernizando os adversários pela esquerda. Alguns torcedores disseram que ele estava poupando Arana, que sentia dor na coxa. Balela! Se ele estivesse sentindo algo, não entraria no intervalo. Foi invenção, sim, e não deu certo. Sampaoli não é perfeito e nem de longe dos melhores técnicos do mundo. A carência dos torcedores os faz imaginar isso. Se ele fosse isso tudo que pensam, teria dirigido Real Madrid, Barcelona e Bayern de Munique. Nunca foi cogitado para tal.
O Campeonato Brasileiro está no começo, faltam 35 rodadas para o Galo. Claro que é bom liderar e se distanciar dos concorrentes, ainda mais numa competição que mostra o mais baixo nível dos últimos tempos. Porém, é preciso calma e menos delírio. O time está em formação e o próprio técnico diz que precisa de reforços. Sasha foi contratado. Outra incoerência, pois Sampaoli o pôs numa lista de dispensa quando comandava o Santos e o barrou para dar vez a Uribe, que marcou um gol. Vendo a bobagem que havia feito, voltou com Sasha, que acabou artilheiro do time peixeiro, com 14 gols. Viram como Sampaoli erra também? Portanto, torcedores alvinegros, não coloquem Sampaoli como um Deus, pois isso ele não é. O cara dirigiu Messi, Agüero, Di María, Higuaín e tantos outros craques e empatou com a Islândia e perdeu para a Croácia por goleada, 3 a 0, na Copa da Rússia. Foi mandado embora da Seleção Argentina pelo péssimo trabalho. Não nego que ele esteja acima da maioria dos técnicos brasileiros, pois sabe dar treinos de forma diferente. Mas, comparado com os técnicos europeus, não chega nem perto. O torcedor, cego que está, se agarra a qualquer coisa para conseguir o bicampeonato. Ano que vem o Galo completa 50 anos sem sentir o cheiro do troféu do campeonato mais importante do país. Portanto, é compreensível a carência do torcedor. Nós, da imprensa, é que não podemos enganar ninguém. É muito bom ver o Galo disparando no Brasileirão, com uma postura ofensiva e outro sistema de jogo. Porém, ainda é cedo para deslumbres e empolgação. Para manter-se bem numa competição longa é preciso ter grupo e time. Por enquanto, o Atlético tem um time, mas não um grupo forte. É isso que Sampaoli vem pedindo a Rubens Menin. Um grupo forte, qualificado, que não perca o fôlego no meio da competição.

PSG em primeira final de Champions e Neymar concorrendo a melhor do Mundo


O PSG está na final da Champions League. Goleou o Leipzig por 3 a 0 ontem, no Estádio da Luz, em Lisboa, gols de Marquinhos, Di María e Bernat, e espera o vencedor de Bayern x Lyon, que se enfrentam nesta quarta-feira. O PSG sobrou diante do nervosismo do time alemão e pela qualidade de sua equipe, com Neymar e Mbappé fazendo um grande primeiro tempo. Eles não marcaram gols, mas foram importantes, assim como Di María, para mim o melhor em campo. O PSG começou com Neymar perdendo um gol na cara do goleiro. Ele entrou livre, em passe de Mbappé, e chutou na trave. Tudo o que o PSG queria era um gol no começo do jogo e ele ocorreu numa marcação de falta em cima de Neymar, contestada pelos jogadores do Leipzig. Di María bateu com perfeição e Marquinhos subiu livre, sem ser incomodado, para fazer PSG 1 a 0. O Leipezig chegou a ameaçar, porém, em contra-ataques. Perdeu um gol com Poulsen diante do goleiro, mas o time francês era soberano, com Neymar fazendo grande jogo. Ele chutou bola na trave, driblou muito e sofreu várias faltas. Mabppé também era genial, com dribles e jogadas em velocidade que matavam a defesa do time alemão. A qualidade do PSG era infinitamente superior ao esforçado Leipzig, um time novo, com um técnico de apenas 33 anos. E o goleirão entregou. Gulácsi saiu jogando de forma equivocada, nos pés de Mbappé. Ele dominou, tocou para Neymar, que, de calcanhar, deixou para Di María ajeitar e tocar no canto. PSG 2 a 0. Era perceptível o nervosismo e a insegurança do goleiro e do time alemão. Aliás, o time foi fundado há pouco mais de 11 anos e já chegou à sua primeira semifinal, o que é um grande feito. O PSG sobrou em qualidade, competência e com dois craques, Neymar e Mbappé.

No segundo tempo, o Leipzig deu uma pressão e o PSG esperava o contra-ataque. O goleiro francês não trabalhava. E o terceiro gol veio em falha da zaga alemã. Cruzamento da esquerda, Bernat sobe e faz 3 a 0. Ali estava decretada a eliminação do Leipzig, mesmo faltando muito tempo. Foi perceptível que o time alemão perdeu para uma equipe superior, mas os erros individuais provocaram pelo menos dois gols do time francês. O PSG se poupou para a grande final. Tocou a bola, explorou os contra-ataque, até que o árbitro holandês deu o apito final. O time francês chega em sua primeira final com o técnico Thomas Tuchel, que é alemão, e aguarda o vencedor de Bayern de Munique e Lyon, que se enfrentam hoje. O Bayern, invicto, é o grande favorito. Porém, em Champions League não se deve cravar nada. Cobri 11 finais. Numa delas, em Istambul, o Milan ganhava de 3 a 0 do Liverpool, sofreu o empate e perdeu nas penalidades. Neymar e Mbappé podem fazer história, mas se pegarem o Bayern, será uma das missões mais difíceis da carreira deles. Falam em Neymar como melhor do mundo, mas é preciso dizer que Lewandowski, chegando ou não à final, fez 55 gols em 45 jogos, uma média excepcional de um cara que foi o melhor durante toda a temporada. Se a escolha do melhor do mundo levar em conta só a Champions, o campeão deverá levar o troféu. Vale lembrar que é uma Champions atípica por causa do coronavírus, com jogos únicos. Não há o jogo de ida e o de volta. E também não haverá os 21 dias entre a semifinal e final, já que a grande decisão será realizada no domingo. Que o campeão seja aquele que merecer. O futebol agradecerá.





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