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Estado de Minas

Duelo de estratégias

Clássico será prova de fogo também para o planejamento de Cruzeiro e Atlético. Enquanto a Raposa usou misto no meio de semana para poupar jogadores, Atlético optou por time C


postado em 27/01/2019 05:08

Dedé vai liderar a defesa celeste na partida no Mineirão: zagueiro foi preservado no confronto com o Patrocinense(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press )
Dedé vai liderar a defesa celeste na partida no Mineirão: zagueiro foi preservado no confronto com o Patrocinense (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press )

 




Os tradicionais rivais adotaram estratégias diferentes para se preparar para o clássico de hoje. Enquanto o Cruzeiro usou time misto para vencer o Patrocinense por 1 a 0, quarta-feira, no Mineirão, o Atlético mandou o time C para enfrentar o Tombense, no mesmo dia, no interior mineiro, e voltou com a derrota pela contagem mínima. Na estreia, no fim de semana passado, colocaram em campo o que tinham de melhor.
As formas podem ter sido distintas, mas o objetivo era o mesmo: chegar o mais forte possível no maior confronto do estado. E fica a expectativa para ver qual delas surtirá efeito positivo quando a bola começar a rolar, às 11h: quem vem de vitória e com atletas com mais minutos em campo ou quem perdeu o último jogo, mas tem jogadores bem descansados.

“É difícil jogar um clássico com tão pouco tempo de trabalho, mas temos de procurar fazer o melhor”, afirma o goleiro Fábio. Um dos mais experientes, ele vai para a disputa do clássico de número 56. Até por isso, reforça que é importante se preocupar com todos os detalhes possíveis. “Já disputamos o clássico em vários momentos. Eu me lembro que na reinauguração do Mineirão (em 2013) foi logo no início. Se você consegue a vitória, dá confiança para a sequência da temporada. Apesar do pouco tempo de trabalho, as equipes vão procurar dar o máximo, mais na gana do que na técnica.”

Pelo lado atleticano, a avaliação é a mesma: o time chega bem ao clássico, apesar de o tempo ter sido muito curto. “Até acredito que nós não nos preparamos bem. Nos preparamos de acordo com o tempo que tivemos. O Cruzeiro também. Se dependesse de nós, o modelo de preparação seria diferente. Os jogadores vão se esforçar, sentir”, afirma o técnico Levir Culpi.

Para Ricardo Oliveira, o tempo não foi satisfatório, mas a expectativa é de que a equipe esteja mais solta: “Os jogos já começaram e ainda precisamos adquirir a melhor forma. Temos muito a crescer e vamos procurar sempre, nesse processo, melhorar a parte física e tentar fazer grandes jogos. Esperamos fazer melhor apresentação do que no jogo contra o Boa”.

ESTREANTES 

 

Os clubes se igualaram para tratar dos reforços. No Cruzeiro, o lateral-direito Orejuela e o volante Jadson, os primeiros a chegar, foram titulares diante do Patrocinense e se saíram bem. Por outro lado, os armadores Marquinhos Gabriel e Rodriguinho e o lateral-esquerdo Dodô ainda não estrearam. O clube trouxe de volta o zagueiro Fabrício Bruno e começou a dar chance ao armador Renato Kayzer, contratado em abril de 2018, mas imediatamente repassado ao Atlético-GO.

Já pelo lado do Galo, Réver voltou para ser titular e teve como companheiro na primeira partida o recém-contratado Igor Rabello. O volante Jair estreou no segundo tempo da goleada por 5 a 0 sobre o Boa. Fica a expectativa pela estreia do lateral-direito Guga, que ficou no banco na goleada sobre o Boa. Outros reforços alvinegros, o armador Vinícius e o atacante Maicon Bolt, estão sob cuidados da preparação física e não têm previsão de atuar.




Estrelada

 Pirata de casa nova


Apenas três dias depois de rescindir contrato com o Cruzeiro, Hernán Barcos (foto) já tem novo clube. Aos 34 anos, o centroavante atuará pelo Atlético Nacional, da Colômbia. Barcos chegou ao Cruzeiro em julho. Com a camisa celeste, o veterano disputou 24 partidas e marcou somente três gols. Apesar disso, teve participação importante na campanha do sexto título da Copa do Brasil do clube mineiro. Nas semifinais da competição, contra o Palmeiras, garantiu a vitória por 1 a 0, em São Paulo, e também balançou as redes no empate por 1 a 1 no jogo de volta, no Mineirão. Titular em boa parte dos jogos na temporada passada, Barcos ficou fora dos planos de Mano Menezes em 2019, diante da forte concorrência de Fred, Raniel e Sassá.
Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

o que ele disse...
"É um clássico que pode nos dar muita confiança para o decorrer do ano. É um jogo muito difícil, que mobiliza toda a cidade. Vai ser importante fazermos um bom jogo e conquistar a vitória para a sequência do campeonato"
. Dedé, zagueiro do Cruzeiro



solidariedade
50 mil

da renda do clássico serão doados pelo Cruzeiro para ajudar as vítimas do rompimento da barragem de rejeitos da Vale na localidade de Córrego do Feijão, em Brumadinho



Atleticanas

 Levir, 300 jogos
O técnico Levir Culpi chegará a 300 jogos pelo Atlético no clássico contra o Cruzeiro. “É uma marca que me traz felicidade, sinto uma alegria muito grande. Espero completá-la com um bom jogo, com um bom resultado. Tomara que dê tudo certo para a gente comemorar tudo isso”, declarou à TV Galo. Sob seu comando o alvinegro leva ampla vantagem sobre o rival: 10 vitórias, sete empates e apenas três derrotas. O treinador de 65 anos ocupa a terceira posição entre os recordistas em número de partidas pelo clube. Com 299, só fica atrás de Procópio Cardoso (328) e Telê Santana (434).


Blanco liberado


Depois de seis meses de recuperação, o volante Gustavo Blanco (foto) foi finalmente liberado ontem para participar normalmente das atividades com o restante do grupo. De acordo com o médico do clube, Rodrigo Lasmar, Blanco precisa ainda aprimorar a parte física para ficar à disposição do técnico Levir Culpi. Blanco sofreu ruptura do ligamento cruzado anterior no joelho esquerdo em julho de 2018, sendo submetido a cirurgia. A previsão da comissão técnica é de que ele poderá jogar “em poucos dias”.



o que ele disse...

Futebol é alegria, é comemoração, é festa...há clima para a realização de um jogo de futebol em Belo Horizonte diante dessa tragédia ocorrida com nossos conterrâneos? Tenho absoluta convicção de que não! Em respeito às vidas que se perderam e ao sofrimento de seus familiares e amigos, penso que a maior festa do futebol mineiro deveria ser adiada!

. Sérgio Sette Câmara, presidente do Atlético

 

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