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Pandemia e turismo: boas maneiras na retomada das viagens

Existem regras de boas maneiras para qualquer viajante? E para quem recebe?


01/09/2020 06:00 - atualizado 31/08/2020 19:37

Um dia você vai conferir suas economias e percebe que conseguiu juntar dinheiro para aquela viagem que planejava já há um tempo. Ou então, apenas separa uma parte do orçamento para um passeio perto de casa no final de semana ou feriado prolongado. Se a sua viagem é para Mônaco ou Côte d’Azur, por exemplo, você já sabe que está indo para um destino mais refinado e terá que lançar mão das regras de etiqueta que aprendeu durante toda a vida, talvez até mesmo dar uma atualizada e aprender mais alguma coisa. Mas e se a sua viagem for por aqui mesmo?! Um destino de praia ou montanha, ou até mesmo uma viagem cultural para ver ou rever um pouco mais da história do Brasil? Existem regras de boas maneiras para qualquer viajante? E para quem recebe? Na hora da retomada das viagens, como já falamos por aqui, é importante estar atento. Tanto quem viaja, como quem recebe.
Essa semana viralizou na internet, um vídeo da chegada de um avião de passageiros à ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco. No vídeo em questão, sobe à aeronave um policial que começa a passar as regras para se permanecer ali. De maneira agressiva e irônica, entre outras coisas ele deixa claro: “delegacia, processo criminal e uma multazinha maravilhosa que começa em R$ 2 mil. Simples assim. Acabou a paciência". O vídeo gerou divisão nas redes sociais, entre aqueles que apoiavam o comportamento, e os que se revoltaram. Não demorou muito para ficar esclarecido, que não se tratava de um avião de turistas, mas sim de moradores. A retomada do turismo por lá está prevista para 1º de setembro. Mas não ser um avião de turistas, serviu de justificativa para muitos de que classificaram a atitude como menos grave. Afinal, não eram turistas, mas sim moradores da ilha que estavam retornando do continente.

Essa situação abre a discussão sobre as boas maneiras para quem visita e para quem é visitado, mas não menos importante, a importância da relação que o destino tem, e mantém, com seus próprios moradores. É necessário que todos tenham um senso de gentileza para transitar, especialmente neste momento delicado que vivemos. A retomada não só das viagens, mas também da vida cotidiana, é novidade para todos nós. Depois de meses confinados, começamos a ensaiar os primeiros passos para fora de casa, além do supermercado e farmácia, para os mais sortudos. E do hospital, para aqueles que passaram por alguma enfermidade durante a quarentena. E se de um lado temos uma população ávida por socialização, contato com a natureza e experiências diversas. Do outro, temos as autoridades bastante tensas com esse retorno. Afinal, estamos todos cientes que o vírus ainda circula por aí, e que o relaxamento da quarentena, não significa uma volta ao “normal” de antigamente.

Para todos os lados, vale sempre a regra “ faça com os outros, o que gostaria que fizessem com você”. Isto vale para a recepção, para o atendimento e para todo o comportamento de pessoas. Para quem trabalha no turismo algumas qualidades são essenciais. A principal delas é gostar e pessoas. Na sequencia, gostar de servir e muito jogo de cintura. Porque nem sempre, o tratamento inicial será o que você gostaria de receber. E apesar de nem sempre o cliente ter razão, as pessoas sempre merecem ser tratadas com respeito e educação. E isto vale até mesmo para discordar ou dizer não. Já se você está na condição de turista, saiba que o seu limite termina onde começa o do outro. Portanto, atenção às regras de silêncio, cuidado ao transitar pelos corredores do hotel. Pode haver alguém dormindo às três da tarde! Não fure filas e espere sua vez. Respeite templos religiosos. Em museus, não toque em nada, a menos que seja permitido. Em atrativos de natureza, tenha atenção especial aos projetos locais, manuais disponíveis e legislação. Veja o que é permitido e o que não é. Aliás essa é a principal palavra para quem viaja! Certifique-se do que é permitido no seu destino de escolha. E em segundo lugar, verifique o que é adequado. Considere a contratação de guias de turismo locais, que podem tornar sua experiência mais completa, segura e dentro das regras locais.

E por fim, lembre-se que no meio disso tudo temos a população local, que vive, trabalha e paga suas contas e impostos naquele destino. Essas pessoas, tanto quanto as outras, merecem respeito e tratamento educado. Para quem atua no turismo, é importante ressaltar que cidade boa para visitar, primeiro tem que ser boa para quem mora. E para quem pratica turismo, saiba que se a cidade visitada consegue conviver em harmonia entre quem mora e quem visita, você será sempre bem vindo. E isto irá se refletir no trânsito, no serviço bancário que você vai precisar utilizar por ali ou até mesmo no atendimento na farmácia por causa de um eventual dor de cabeça. 

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