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Estado de Minas COLUNA HIT

Inhotim abre as portas para a 2ª edição de festa para angariar fundos

Este ano, entre as atrações, o cantor Johnny Hooker e o DJ Válber. Cantídio Lanna assina o jantar


07/08/2023 04:00 - atualizado 07/08/2023 08:15
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Cantor Johnny Hooker
Show de Johnny Hooker é uma das atrações do "Anoitecer Inhotim" (foto: Carlos Sales/Divulgação)


A 13 dias da segunda edição do “Anoitecer Inhotim”, festa de fundraising organizada pelo Instituto Inhotim, o clima é de animação. “Sentimos que o ‘Anoitecer’ já faz parte do calendário do Inhotim, apesar de estarmos somente na segunda edição. O evento, em 19 de agosto, está praticamente esgotado. Estamos experimentando um novo formato este ano, com convites independentes para a balada após o jantar”,  afirma a diretora vice-presidente do Inhotim, Paula Azevedo.

Isso quer dizer que os interessados podem escolher. O pacote completo inclui performance da coreógrafa Lia Rodrigues na Galeria True Rouge; jantar assinado por Cantidio Lanna com show do cantor Tony Gordon ao ar livre;  show de Johnny Hooker e discotecagem dos DJs Valber (MG) e Nepal (RJ), na Galeria Fonte. Ou curtir apenas a balada. O evento deste ano tem patrocínio da Gucci.

Para ajudar na venda dos convites, foi montado um grupo de embaixadores formado por Ademar Britto, Arystela Paz, Ana Eliza Setúbal, Camila Mattar, Camila Yunes Guarita, Mariana Sobreira, Pablo Srur, Paula Azevedo e Pedro Marques. Paula reconhece que o grupo tem papel fundamental de apoio, não só ao evento, mas ao Inhotim como um todo. “São eles que fazem a festa brilhar, além, é claro, de todos envolvidos na produção, que se mobilizam e vibram para criar uma noite única e inesquecível.”

 
O que representou a primeira edição do “Anoitecer Inhotim”, realizado em setembro do ano passado, para a instituição? 
O evento foi uma celebração em conjunto a maior doação individual da história da cultura brasileira, por parte do nosso fundador Bernardo Paz. A sociedade civil, pessoas de vários lugares do Brasil, prestigiaram o evento e a instituição se mobilizando para apoiar o futuro do instituto. O saldo positivo foi muito além do valor arrecadado: foi um salto institucional.

Em relação à programação, a segunda edição é mais ampla, com número maior de atrações, ambientes e opções de ingressos. Novidades para incrementar mais o projeto ou foi exigência do público?
O Inhotim é uma caixa de ressonância que nos permite experimentar novos formatos, novos espaços. Tudo é hiperbólico por aqui e esse ano resolvemos ampliar a experiência noturna do visitante, que irá, inclusive, poder visitar na Galeria Mata a exposição “Terceiro ato: Sortilégio”, que integra o programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra, e a galeria do artista Cildo Meireles, com as obras “Glove trotter”, “Desvio para o vermelho” e “Através”.

Além dos eventos pagos, o público poderá assistir domingo, de forma gratuita, o espetáculo “Encantado”, de Lia Rodrigues. O público também pode visitar o Inhotim, às quartas-feiras, sem pagar ingresso. Essa ideia de gratuidade é uma forma de ampliar o acesso?
Nós fomos a primeira instituição a propor um programa gratuito como parte de um evento de arrecadação de fundos. A ideia é sempre ampliar os acessos e gerar novas experiências ao nosso público de forma mais inclusiva possível. Cada visita ao Inhotim é única. Esperamos ter cerca de 3 mil visitantes no domingo (20/8) assistindo ao espetáculo de Lia Rodrigues.

A propósito, qual o balanço de visitantes do museu tanto às quartas quanto durante todos os dias da semana?
Temos esse ano um aumento de cerca de 40% no número total de visitantes. Pretendemos bater a marca de 4 milhões de visitantes até outubro.

”O Inhotim de todos e para todos” foi lançado há mais de um ano, com a posse da diretoria, na qual você era presidente. Como a ideia foi evoluindo até aqui?
É um projeto da nova diretoria composta pelo Lucas Pessôa na presidência e eu na vice-presidência. Temos papéis complementares e traçamos um plano de gestão juntos, focando em três pilares fundamentais no primeiro ano: a doação e a institucionalização do museu; a criação de uma nova e moderna governança alinhada com os maiores museus do mundo e um plano de sustentabilidade e acessibilidade pensado a longo prazo. Estamos felizes com os resultados. Hoje, estamos trabalhando em um outro projeto, que chamamos de três pês: pessoas, planejamento e programação.

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