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Estado de Minas COVID-19

Coronavírus: O maravilhoso mundo moderno pós epidemia...será?!

'Quando passar, como diz o amigo Gustavo Pena, mago das linhas arquitetônicas, iremos nos encontrar no CoronaBAR ou no VirusPub ou no charmoso ÁlcoolGirl... Um inferninho imperdível'


(foto: cottonbro/Pexels )
(foto: cottonbro/Pexels )

Será que fomos para o lado errado?!
 
Quando o futuro é incerto, o que importa é hoje.
 
Porém, nos dias atuais, ver o seu time ganhar um campeonato inesquecível, não interessa quando, é como se fosse hoje. Motivo para foguetório! O passado importa tanto que a indústria ressuscitou o fusca, que de novo morreu, renasceu e continua vivo. Quem sabe, isto explica o inexplicável?!
 
O passado impregnado em fotos de quem já se foi, reencarna o instante e o reconstitui. Eternizado o momento seremos, para sempre, o que não somos mais...
 
Para onde iremos depois da tempestade?! Seguiremos nosso caminho por uma estrada tão incerta quanto aquela pela qual chegamos até aqui. Mas, diferente...
 
Se iremos pela direita, esquerda ou centro, não interessa. O que importa é podermos escolher e sabermos para onde...
 
Áaaa gato danado!!
 
Não faça pergunta difícil neste momento, quando o sentido não faz o menor sentido.
 
Mudamos nossas vidas tão rapidamente que não deu tempo, nem de ajeitar o corpo. As tentativas de voltar ao normal anterior, nos impõe uma máscara que caiu na cena passada. E na cena seguinte, como enfrentar o medo do quarto escuro?! Dando as mãos e enfrentando-o,  posto que é parte de todos nós ou fechando os olhos e seja o que Deus quiser?
 
Esperança e fé em nossa capacidade de superar e adaptarmo-nos aos planetas mais longínquos é o que nos move em direção ao universo infinito. Mesmo que não possamos voltar, temos que seguir adiante.
Meu avô dizia “porteira fechou, vá para frente, ache uma encruzilhada e siga sem olhar para traz, pelo caminho que tiver menos poeira”...
 
Pois é, estamos neste ponto. Uma nova realidade se impõe; voltar não é possível. Cá para nós, estávamos precisando de um trevo.
 
O ar acabando, rios secando, geleiras derretendo e a gente sem saber como parar toda engrenagem macabra a nos destruir. Precisávamos dessa chacoalhada para aprumar a consciência.
 
O prazer é absolutamente sedutor. O que é bom é bom demais da conta... Assim, adoramos o boteco na esquina, um bate perna no shopping ou um café na livraria favorita. De fato, o encontro inusitado e o prazer fugaz de uma conversa distraída são terapêuticos, assim dizia Roberto Drummond.
 
Assim como a maioria da população, estou sedento de tudo isto. Após mais de 70 dias de reclusão, a abstinência surge de forma aguda. Mas, o vírus está lá fora! Qual vírus? O corona, esqueceu?! Fodasse para o corona. Estou sedento do boteco, preciso de uma cerveja no balcão. Agora!!
 
Revelo aqui, o conflito mais profundo da minha alma neste momento. Sei que compartilho com milhares de amantes de botecos este mesmo sentimento. Ou seja, fazemos terapia com o garçom e com o desconhecido que nos escuta. Bem mais barato que a formalidade de um consultório, onde falar de nós mesmos é um parto pélvico e caro. A eficácia pode ser questionável, mas...a cerveja e a comida de boteco, não.
 
Ao longo de décadas fomos por um determinado caminho. Será que optamos pelo rumo do pão e circo e agora a realidade agora, cobra o seu preço?! Ficamos na famosa sinuca de bico.
 
O preço é caro: Quem merece viver ou morrer por falta do gratuito ar?! Gratuito ar, que não penetra nos pulmões, no sangue e nos neurônios, os quais permitem a distinção dos princípios éticos necessários ao relacionamento entre humanos.
 
Valorizamos um lado da vida, mais do que à preserva e realmente tem valor?! A festa não é, nem poderia ser infinita.
 
Delegamos nossa saúde ao Estado, mas não nos preocupamos com o que o Estado faz com nossos sonhos.
De repente, chega um vírus e desnuda a realidade. Não temos onde buscar o oxigênio tão necessário. Alguém nos sonegou o ar para viver com joelho em nosso pescoço...não posso respirar!
 
Ficamos a mercê de uma loteria macabra: - Será que entraremos pelo cano, ou mereceremos um tubo pela traqueia que nos constrangerá por termos tirado a vida do paciente ao lado?
 
Tempos difíceis são assim, somos nós ou o vizinho; o bandido que nos assaltou ou o político corrupto que nos sonegou o respirador; a sabedoria do velho ou a promessa do novo; o boteco ou a vida. Quem merece desembarcar e quem merece continuar nesta viajem cuja estação final é a mesma?!
 
Nossos impostos pagos nos reservam uma cova. Eventualmente solitários, mas, provavelmente, empilhados em dívidas impostas por um estado sedento até mesmo do ar que respiramos. Sem flores em velórios e até mesmo no dia das mães, o mundo ficou distante de nós mesmos.
 
Precisávamos de um vírus para nos prender em casa e, curiosamente, libertar-nos da injustiça que permeia nosso destino, do berço ao túmulo.
 
Presos, seguiremos buscando a impossível liberdade. Da peste do século XIV ao Corona dos dias atuais. Da Cruz mágica ao mundo digital e líquido.
 
A vida se esvai por entre os dedos de quem nunca a teve. Morremos muito antes de nascer, quando os princípios que regem a sociedade não estão em nossas mãos.
 
Peste, cólera, dengue, coronavírus são apenas despertadores a nos acordar do sono profundo e da embriaguez que a ilusão de felicidade nos proporciona.
 
Mas, ainda assim, preciso de um copo de cerveja no balcão. Afinal de contas, sou ou não sou dono do meu destino?! Caso contrário, não vale a pena... fico em casa. Contrariado, mas fico. Fico em nome de quem eu amo, em respeito ao meu vizinho e porque sei que vai passar. E aí respiraremos em paz. Sem armas! Muita arma é sinal de pouco ar...
 
Quando passar, como diz o amigo Gustavo Pena, mago das linhas arquitetônicas, iremos nos encontrar no CoronaBAR ou no VirusPub ou no charmoso ÁlcoolGirl... Um inferninho imperdível.
 
Se você quer comentar essa coluna ou enviar sugestão de tema, mande email para cstarling@task.com.br

O que é o coronavírus


Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp

Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

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