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Estado de Minas EM MINAS

O ministro, o presidente do Congresso e um possível candidato

Dizendo-se 'indignado' pela 'falta de humildade' do estado para entender que Pacheco 'é o caminho de interlocução com o governo', Silveira deixou seu recado


31/10/2023 04:00 - atualizado 31/10/2023 08:59
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Ilustração coluna da Bertha
(foto: Ilustração)
O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), puxou o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), ao centro da cena política no estado. Em evento promovido pelo presidente da Fiemg, Flávio Roscoe – aliado da primeira hora de Romeu Zema (Novo) –, Silveira declarou que o governador nunca acionou Rodrigo Pacheco, que com bom trânsito com o governo federal e em posição de poder, seria a “solução” para retirar Minas Gerais do “buraco fundo” em que se meteu, “em especial nos últimos cinco anos”. Silveira referia-se à insolvência fiscal do estado, enforcado pelos grandes números da dívida com a União, que cresceu cerca de R$ 50 bilhões em cinco anos.

Uma herança maldita para as futuras gerações que, em nove anos, explodirá em R$ 210 bilhões, dois anos de receitas do estado. A saída apresentada até agora pelo governo do estado é a imediata adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RFF). 

Dizendo-se “indignado” pela “falta de humildade do governo” do estado para entender que Pacheco “é o caminho de interlocução com o governo federal”, Alexandre Silveira deixou o seu recado.

Aos empresários mineiros, que abraçaram o bolsonarismo imprudentemente – e agora contam com ele para abrir interlocução com o governo federal – mostrou que, até aqui, o protagonismo nacional do presidente do Congresso, não vem sendo aproveitado pelo governo de Minas. E talvez, tampouco pelo empresariado.
E se trata-se de construir uma saída política para o problema mineiro, Silveira sugere por onde ela deva passar. Sabe-se, de Pacheco, que até agora, quando perguntado se gostaria de ser candidato ao governo de Minas em 2026, desconversa. Está dentro do script. Neófito ele seria, se assim não o fizesse. Não parece o caso.

Leia também na coluna da Bertha de hoje:

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