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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

A demissão do presidente da Caixa, acusado de assédio sexual

Pedro Guimarães não resistiu às pressões e deixou o cargo ontem, que está sendo investigado sob sigilo


30/06/2022 04:00 - atualizado 30/06/2022 07:33

Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa
Pedro Guimarães diz que pauta sua vida pela ética, mas sofre sérias acusações de assédio sexual e moral (foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO)

 

A Caixa Econômica Federal ressaltou que “não tem conhecimento das denúncias apresentadas e que adota medidas de eliminação de condutas relacionadas a qualquer tipo de assédio”. Calma, tem mais da nota publicada pela Caixa sobre as denúncias contra o seu agora ex-presidente Pedro Guimarães, acusado de assediar funcionárias da instituição.

 

A Caixa diz também que tem canal de denúncias por meio do qual são apuradas quaisquer supostas irregularidades atribuídas à conduta de qualquer empregado, independentemente da função hierárquica, que garante o anonimato, o sigilo e o correto processamento das denúncias”.

 

À TV Globo, funcionárias da Caixa que preferem não se identificar, relataram o comportamento de Pedro Guimarães. “Comigo foi em viagem, nessas abordagens que ele faz pedindo, perguntando se confia, se é legal. Abraços mais fortes, me abraça direito e nesses abraços o braço escapava e tocava no seio, nas partes íntimas atrás, era dessa forma”, disse uma delas.

 

“Vida inteira pautada pela ética”, se defendeu Pedro Guimarães em evento para lançar o Plano Safra. Ele não citou as denúncias de assédio.

 

Sendo assim melhor investigar direitinho. O Ministério Público Federal (MPF) investiga denúncias de assédio sexual contra Guimarães. O caso está sob sigilo.

 

Ele é um dos nomes mais próximos do presidente da República Federativa do Brasil), Jair Messias Bolsonaro (PL), a quem costuma acompanhar em viagens e em lives na internet. Ele preside a Caixa desde o início do governo.

 

Já a senadora Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata à Presidência e Ciro Gomes (PDT-CE), também pré-candidato defenderam a demissão imediata de Pedro Guimarães, que acabou ocorrendo no fim da tarde de ontem.

 

O também pré-candidato do PT, o ex-presidente Lula, em entrevista a uma rádio, citou brevemente o tema em entrevista e disse que não é procurador para opinar.

 

Para finalizar, disse Guimarães ao deixar a Caixa: “Não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de colaborar que me fez aceitar o honroso desafio de presidir com integridade absoluta a Caixa, é com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento”.

 

Relação cordial

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, se reuniu, ontem, com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e 21 líderes partidários, que incluiu representantes da bancada feminina. Assim como no encontro com senadores na semana passada, Fux agradeceu a relação cordial com a Câmara e apontou a relevância do diálogo constante entre o Supremo e o Congresso. O mandato de Fux acaba em setembro. Quem comandará a eleição será a ministra Rosa Weber.

 

Troca de cadeiras

E tem mudanças no comando das eleições. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o comandante das eleições deste ano. “O que importa é que haja democracia, é que haja respeito à vontade popular. O que importa é que haja respeito aos pilares essenciais da democracia por todas as autoridades constituídas”. Ele destacou ainda que, em muitos países, grupos tentam desacreditar as instituições e derrubar os pilares da democracia, mas “já sabemos como essas milícias digitais que atacam a democracia funcionam. Já temos anticorpos para isso”.

 

@LulaOficial

“Nós fizemos o Portal da Transparência. Bolsonaro coloca sigilo de 100 anos em tudo que aparece. Vamos ter que fazer um ‘revogaço’ dos sigilos que Bolsonaro levanta para amigos. O fato é que o ex-presidente está em campanha”. “Quer gastar mais R$ 60 bilhões, R$ 70 bilhões, quer aumentar o auxílio emergencial, quer fazer? Faça tudo o que não fez durante os quatro anos, que não vai adiantar. O povo já está convencido de que gosta mais de democracia, de amor do que de ódio, de livros do que de armas, e o povo quer se livrar disso”, disse o petista.

 

País da bagunça

E tem mais: “Bolsonaro sabe que vai perder as eleições, ele está querendo fazer é o que o Donald Trump fez, criar confusão antes, durante e depois”, disse Lula em entrevista à Rádio Educadora de Piracicaba (SP). O petista também criticou a instabilidade das instituições brasileiras. “O Brasil hoje está uma bagunça, as pessoas não se entendem. O Congresso Nacional tomou conta do orçamento da União, que era de administração do Presidente da República. O Poder Judiciário está fazendo mais política do que o Congresso Nacional, que por sua vez está judicializando a política”.

 

Vacina sim!

Todas as vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são testadas, aprovadas e seguras; e notícias falsas devem ser desmentidas porque levam muitas pessoas à morte. Tendo por base esses princípios, foi lançada, ontem, em Brasília, a campanha de incentivo à vacinação “Vacina Mais”, promovida pela Organização Pan-Americana da Saúde e a Organização Mundial da Saúde, em parceria com conselhos de saúde de âmbito nacional, estadual e municipal.  O Conselho Nacional de Saúde reafirmou que a vacinação “é uma eficaz que traz um custo-efetivas e que salvam vidas”.

 

PINGA FOGO

 

  • Em tempo: o ex-presidente Lula afirmou também ontem que o “seu principal adversário, o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), sabe que perderá as eleições de outubro e quer tumultuar o processo eleitoral ao atacar as urnas eletrônicas”.
  • Quem disse foi a secretária de Telecomunicações, Nathalia Lobo. Segundo ela, um dos principais destaques é a realização do leilão de radiofrequências para a implantação da tecnologia 5G, realizado em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
  • Tem mais: “Nossa missão é expandir a conectividade em alta velocidade para toda a população brasileira, especialmente nas áreas rurais e comunidades em estado de vulnerabilidade social. Essa transformação digital gera demandas para diversos setores e uma revolução na área de educação”.
  • Os relatórios finais das CPIs da Câmara dos Deputados e da Assembleia Legislativa sobre o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, foram transformados em duas relevantes publicações que serão lançadas, hoje, na cidade afetada.
  • Além de sintetizar o relatório final da CPI da ALMG, o livro “também é um tributo às vítimas e a suas famílias”. Sendo assim, basta por hoje. FIM!

 

 

 

 

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