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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Bolsonaro e a pesquisa que mostra reprovação em alta

O chefe do Executivo já havia batido recorde em rejeição: 51%. O movimento crescente ocorre desde dezembro de 2020


17/09/2021 04:00 - atualizado 17/09/2021 07:48

Avaliação de Bolsonaro não mudou após as manifestações de 7 de setembro
Avaliação de Bolsonaro não mudou após as manifestações de 7 de setembro (foto: Alan Santos/PR)
  
Em conversa no cercadinho do Palácio da Alvorada, ontem, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se irritou novamente com um dos seus apoiadores, que pediu a ajuda do político com uma decisão judicial. “Rapaz, teu problema é de 41 anos, você não resolveu ainda? Depende de mim? Eu passo por cima da Justiça?”, questiona o presidente.

Em seguida, o apoiador pede que Bolsonaro olhe com carinho. “Nem se eu chamar o comandante do Exército. Presidente, como vou passar por cima de uma sentença já julgada? Ficou chateado comigo? Lamento”, finalizou o presidente, tentando amenizar.

Será que é alguma questão na agenda oficial? Às 14h30, ele despachou com o embaixador Carlos França, ministro das Relações Exteriores. Ficou uma hora com ele. Em seguida, recebeu Pedro César Sousa, que é o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Já o vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), recebeu o deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ), o embaixador da República Popular de Angola no Brasil, Florêncio Mariano da Conceição e Almeida, e ainda a ministra conselheira Maria da Silva. Por fim, foi a vez de Ioannis Pediotis, embaixador da Grécia no Brasil.

Já que teve uma pergunta antes, é provável que o presidente Bolsonaro esperava pela publicação da pesquisa Datafolha. Está na margem de erro, mas continua mostrando que o cenário não é bom. A reprovação ao governo Bolsonaro oscilou dois pontos percentuais em relação ao levantamento feito em julho. O presidente já havia batido recorde no quesito reprovação: 51%. O movimento crescente acontece desde dezembro de 2020.

Mesmo assim, o lugar escolhido pelos bolsonaristas desta vez foi o Parque da Cidade. No Estacionamento 3, há cerca de 20 barracas armadas. Pelo local, estão espalhadas bandeiras do Brasil, de Israel e até mesmo imagens do presidente da República, Jair Bolsonaro. É isso mesmo, eles voltaram.

E chegaram trazendo faixas e cartazes que foram colocados no acampamento bolsonarista. As mensagens trazem apelos antidemocráticos que pedem a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Manifestantes pró-governo estão acampados em Brasília. E, pelo jeito, pretendem continuar por lá. O grupo parece ter a intenção de permanecer por mais tempo no local. E, como não poderia deixar de ser, tinha o mantra de sempre: a “criminalização do comunismo”.

Diante de tudo isso, o jeito é esperar, sem acampar e ficar bem longe dos manifestantes, os próximos capítulos desta nossa política nacional cada vez mais complicada, né?

Crise hídrica

A crise hídrica e a escassez de água na represa de Furnas são o tema da reunião que será realizada hoje, em Alfenas, no Sul de Minas, organizada pela Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago). São esperados os presidentes da Eletrobras, Rodrigo Limp, e o de Furnas, Clóvis Torres, representantes da União dos Empreendedores do Lago de Furnas e Peixoto (Unilagos) e da Associação dos Municípios do Médio Rio Grande (Ameg). A presença dos empresários foi articulada pelo ex-deputado Alexandre Silveira, atual suplente do senador Antonio Anastasia e diretor jurídico do Senado. Para Alexandre Silveira, o ideal é pressionar as hidrelétricas. “Tive a alegria de receber prefeitos de Minas Gerais e ouvindo a demanda deles vimos que, entre os problemas macros do estado, um dos mais graves foi a questão de Furnas. Eu e o (Rodrigo) Pacheco conversamos e entendemos que tínhamos que entrar de forma mais contundente na defesa do ‘mar de Minas’, que é Furnas”, disse.

A cobrança

Depois de a Câmara dos Deputados receber o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), mostrou, ontem, que a Casa não ficou satisfeita com os esclarecimentos prestados e continuará cobrando da estatal mais explicações sobre a política de preços. “Gás natural é um problema. Temos a informação de que o gás é extraído do pré-sal a perto de US$ 2, é importado do Qatar a US$ 3. E a Petrobras repassa esse gás a US$ 10 no país porque encaminha pelo seu gasoduto. Se tem problema, lógico que temos que atacar o problema.”

Perguntar não ofende

Por que a Gasmig, que distribui gás para os municípios mineiros, é uma das patrocinadoras do Sul-Americano de Vôlei Feminino, torneio disputado na cidade de Barrancabermeja, no interior da Colômbia?

Boca Aberta

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados acolheu, por unanimidade, a cassação do mandato do deputado federal Emerson Petriv. Estranhou quem é? Resposta rápida e fácil: é aquele que é conhecido como Boca Aberta (Pros-PR). Ele só conseguiu concorrer nas eleições de 2018 porque uma decisão liminar permitiu o registro de sua candidatura por meio de liminar na Justiça que agora foi derrubada. A medida agora só depende da devida publicação oficial no Diário Legislativo da Câmara dos Deputados.

PINGA FOGO

  • Em tempo, sobre Boca Aberta: o relator do caso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi o ministro Luís Felipe Salomão. Ele alegou que Boca Aberta ficou inelegível pela condenação criminal por denunciação caluniosa e na cassação do mandato dele como vereador da Câmara de Londrina, em 2017.

  • Mais um Em tempo, desta vez, ainda do presidente da Câmara, Arthur Lira: criticou que, nesta crise enérgica, existam de oito a nove térmicas paradas por falta de gás natural, que seria fornecido pela Petrobras. O deputado ressalvou que a informação, que recebeu tem de ser verificada.

  • “O Ministério da Saúde pode rever a posição desde que haja evidência científica sólida. Por enquanto, por questão de cautela, temos eventos adversos a serem investigados, temos adolescentes que tomaram vacinas que não estavam recomendadas, temos que acompanhar.”

  • Quem diz é o ministro da Saúde, o doutor Marcelo Queiroga, citando que mais de 3,5 milhões de adolescentes já foram vacinados no Brasil de forma intempestiva, ou seja, sem a autorização do Plano Nacional de Imunizações.

  • A previsão do ministro previa a aplicação apenas entre os prioritários desta faixa etária de 12 a 17 anos a partir de 15 de setembro. Sendo assim, basta por hoje. FIM!
 
 

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