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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

A aula suprema do ministro Luiz Fux, presidente do STF

Conclamo os líderes do país a que se dediquem aos problemas reais que assolam o nosso povo: a pandemia, que ainda não acabou e já matou mais de 580 mil


09/09/2021 04:00 - atualizado 09/09/2021 07:11

O presidente da mais alta Corte de Justiça do país defendeu o diálogo para superar a crise e manifestou esperança por dias melhores
O presidente da mais alta Corte de Justiça do país defendeu o diálogo para superar a crise e manifestou esperança por dias melhores (foto: TV Justiça/Reprodução)

Povo brasileiro, não caia na tentação das narrativas fáceis e messiânicas, que criam falsos inimigos da nação. Todos sabemos que quem promove o discurso do “nós contra eles” não propaga democracia, mas a política do caos. Em verdade, a democracia é o discurso do “um por todos e todos por um, respeitadas as nossas diferenças e complexidades”.

Bastaria apenas esta declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, diante dos ataques antidemocráticos que partiram do presidente da República em discurso no Dia da Independência, na terça–feira.

De norte a sul do país, percebemos que os policiais e demais agentes atuaram conscientes de que a democracia é importante não apenas para si, mas também para seus filhos, que crescerão ao pálio da normalidade institucional que seus pais contribuíram para manter.

Em nome das ministras e dos ministros desta Casa, conclamo os líderes do nosso país a que se dediquem aos problemas reais que assolam o nosso povo: a pandemia, que ainda não acabou e já levou para o túmulo mais de 580 mil vidas brasileiras, e levou a dor a estes familiares que perderam entes queridos...

E o comandante da mais Alta Corte de Justiça do país fez questão de ressaltar: “devemos nos preocupar com o desemprego, com a inflação, que corrói a renda dos mais pobres; e a crise hídrica, que se avizinha e que ameaça a nossa retomada econômica.

Bastaria, mas teve mais: “esperança por dias melhores é o nosso desejo e o desejo de todos, mas continuamos firmes na exigência de narrativas e comportamentos democráticos, à altura do que o povo brasileiro almeja e merece. Não temos mais tempo a perder”.

Nada mais seria preciso acrescentar, mas sobrou para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP–AL). Cacique do Centrão, que já dispensa maiores registros, Lira aproveita o comando da Câmara com inúmeros benefícios políticos pelo seu relacionamento com o governo.

Daí o fato de Arthur Lira estar sentado em cima de uma coleção de pedidos de impeachment que já foram protocolados contra Bolsonaro desde que assumiu a Presidência da Câmara dos Deputados. Em números, desde o início do governo foram 136 pedidos, com base em diversas irregularidades. E todos eles devidamente engavetados.

Diante da gaveta que já está devidamente trancada, não há outra alternativa. O jeito é encerrar por hoje e esperar que o cenário não traga novos sobressaltos na política nacional. Vale a torcida, né?

Que luta, hein!

Depois de longos anos de luta em busca de abertura de novos espaços para alunos que queiram fazer curso superior, o ex–deputado que atualmente preside o Sebrae Nacional, Carlos Melles (DEM), e o deputado estadual, Antonio Carlos Arantes (PSDB), conseguiram instalar o Campus da Universidade Federal de Lavras (UFLA) em São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas. Com início das aulas previsto para março do ano que vem, a universidade estará com portas abertas para alunos de todo o país. A inauguração teve a presença do ministro da Educação Milton Ribeiro.

E tem mais:

O deputado Antonio Carlos Arantes tratou como um sonho que se realiza. “A tão sonhada Universidade de São Sebastião, com seus 72 mil habitantes, é inaugurada, o que vai trazer enorme benefício para todos, principalmente para os estudantes”. Na visão do presidente do Sebrae a UFLA é uma realidade presente para o futuro. “Trata-se de um investimento transformador pelos caminhos da educação, da cultura e do conhecimento”, comentou Carlos Melles. Presente também estava o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), João Chrysostomo.


Medicina pode

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM–MG), cancelou as sessões deliberativas remotas e reuniões de comissões que estavam previstas para ontem e amanhã. Só que foi mantida, no entanto, a audiência da Comissão Temporária da COVID–19, com a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para discutir o Plano Nacional de Imunização e o cumprimento de medidas de combate à pandemia. O presidente da comissão temporária, senador Confúcio Moura (MDB–RO), explicou que considerou importante manter a reunião com Queiroga.

É desembarque?

“Motor de pacificação, na discórdia todos perdem”… Basta este trecho do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP–AL), em pronunciamento ontem. Ele não se referiu e muito menos citou diretamente o presidente Jair Bolsonaro, que o tem como um aliado fervoroso. Mas o recado foi dado, quando, mais uma vez, defendeu a urna eletrônica. “O único compromisso inadiável e inquestionável está marcado para 3 de outubro de 2022, com as urnas eletrônicas. São as cabines eleitorais, com sigilo e segurança, em que o povo expressa sua soberania”. Ainda Arthur Lira.

@GeneralMourao

Hoje inicia mais uma viagem para a Amazônia. Desta vez, a parte oriental da Floresta recebe uma comitiva de chefes de missões diplomáticas, jornalistas e parlamentares para conhecer sua realidade. Acompanhe por aqui esta jornada”, usou o tweet o vice–presidente da República. O objetivo é apresentar a estas autoridades estrangeiras ao público brasileiro, por meio dos formadores de opinião que irão nos acompanhar a realidade da região e as principais políticas para a preservar o bioma da Floresta Amazônica.

Pinga-fogo

Em tempo, da nota Medicina pode: “a decisão foi tratada com o presidente Pacheco e com o líder do governo Fernando Bezerra Coelho”. E teve mais: a presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministra Ana Arraes, decidiu também cancelar a sessão telepresencial do plenário de ontem.

O principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo despencou, ontem, com os operadores elevando a cautela depois da repercussão negativa por causa dos atos antidemocráticos de 7 de setembro e novos ataques vindos do presidente da República.

O Ibovespa teve queda de 3,78%, a 113.413 pontos. É a maior queda diária desde o dia 8 de março, quando o Supremo Tribunal Federal anulou as condenações do ex–presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro deve estrilar em dobro.

Mais um Em tempo, Um trecho que não foi removido do pronunciamento do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP–AL) virou motivo de piada nas redes sociais. “A única verdade no discurso de Lira, mesmo assim parcial, veio na confissão do final: ‘teve um errinho básico ali…”.

Não foi só um erro, foram vários, mas o pior de todos foi eleger o ainda presidente da República Jair Messias Bolsonaro. Sendo assim, basta por hoje. FIM!





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