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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Recado estranho esse que o presidente Jair Bolsonaro mandou

E tem Brumadinho: o fato é que parte dos recursos prometidos soma R$ 37,6 bilhões. A dívida é muito maior, mas é melhor aproveitar pelo menos um pouco, né?


11/04/2021 04:00 - atualizado 11/04/2021 08:14

Bolsonaro disse que %u201Ctudo tem limite%u201D e pediu para que %u201Cnão abusem da paciência do povo brasileiro%u201D(foto: Alan Santos/PR %u2013 4/3/21 )
Bolsonaro disse que %u201Ctudo tem limite%u201D e pediu para que %u201Cnão abusem da paciência do povo brasileiro%u201D (foto: Alan Santos/PR %u2013 4/3/21 )

O “sabadão presidencial” voltou a ser exibido ontem: “Nós amamos os venezuelanos, são tratados da melhor forma possível. Você quer que a sua família um dia saia do Brasil e vá para outro país para fugir de um regime autoritário?” Começou assim, perguntando, o presidente da República, Jair Bolsonaro (ainda sem partido).

E foi ele próprio quem respondeu, repetindo o seu mantra de sempre: “Vocês estão tendo uma experiência do que é ditadura com essa política do fica em casa, toque de recolher, não pode ir à praia, não pode fazer mais nada. Não é para salvar você. É uma política para sufocar a economia e acabar com o Brasil de vez”. Até aí era o seu jeito de sempre, mas outra declaração traz uma preocupação.

Ao rechaçar as acusações de ser ditador, Bolsonaro fez questão de avisar: “Tudo tem limite. Eu e todo o meu governo estamos ao lado do povo. Não abusem da paciência do povo brasileiro”. 

E voltou a atacar o Supremo Tribunal Federal ao lamentar o seu mantra já conhecido: “Superpoderes que o STF deu a governadores e prefeitos para fechar, inclusive, salas e igrejas de cultos religiosos”.

O presidente foi de moto para São Sebastião, uma região administrativa do Distrito Federal (DF). Ele esteve no Bairro Morro da Cruz acompanhado quase sempre pelo vereador mineiro Nikolas Ferreira. Como se diz, tudo tem de passar por Minas Gerais na política nacional.

Já que é assim, tem agenda marcada e mais Minas Gerais esta semana. Quinta-feira, a Comissão Externa da Câmara dos Deputados que acompanha as negociações entre a Vale e o governo do estado vai tratar do desastre de Brumadinho. Coisa antiga, mas ainda atual até hoje, já que trata da destinação de parte de recursos para a construção do Rodoanel em Belo Horizonte.

E inclui grana. A obra faz parte do acordo fechado entre o governo estadual e a mineradora para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, há pouco mais de dois anos. O fato é que parte dos recursos prometidos soma R$ 37,6 bilhões. A dívida é muito maior, mas é melhor aproveitar pelo menos um pouco, né?

Deixa pra lá. Afinal, teve salva de tiros de canhão ontem no Reino Unido. Muitas foram as homenagens, mas um detalhe chamou ainda mais a atenção: apesar do pedido da família real para que o público obedecesse às regras do distanciamento social contra a COVID-19 e evitasse visitas, muitas pessoas levaram cartazes e flores ao Castelo de Windsor e ao Palácio de Buckingham. Foi o grand finale.

Toque mineiro


“Aqui, na Câmara dos Deputados, a reforma administrativa do ministro da Economia, Paulo Guedes, subiu no telhado.” Quem diz é o deputado federal Rodrigo de Castro  (PSDB-MG), citando o militarismo no governo. E registra que isso é uma bandeira do presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido) desde quando era deputado. Daí os direitos adicionais para agradar, além de tudo, ao incluir os policiais militares, que estão presentes pelo país inteiro, de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Em todos os lugares, em todas as cidades.

A convivência


“Mesmo que o impacto sobre óbitos seja mais elevado, a economia está aprendendo a conviver com isso.” Pode até estar fora do contexto do evento, mas quem disse isso, ontem, foi o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Só que também salientou que, em algum momento, as vacinas em sobra nos países com imunização avançada serão redistribuídas ao restante do mundo, o que vai favorecer economias emergentes. E datou para “o segundo semestre deste ano”. O grand finale foi ressaltar ainda o risco de terceira onda apontado por especialistas.

Causa própria


Um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro no Congresso, Ciro Nogueira vai propor que a CPI da COVID-19 atinja também governadores e prefeitos. A iniciativa, certamente, teve o devido aval do Palácio Planalto. Afinal, vale lembrar que a CPI foi proposta depois da decisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso, que mandou apurar eventuais omissões do governo federal na pandemia do coronavírus. E tem o detalhe: o senador Ciro Nogueira, que preside o Progressista, faz oposição ao governador do Piauí, Wellington Dias (PT). Está explicado. É disputa paroquial.

A “presidenta”


“Estamos vivendo uma situação extremamente dramática no Brasil porque não temos governo, nem administração da crise. (…) Estamos vendo 4.200 mortes por dia e tudo sugere que, se nada mudar, chegaremos a 5.000. (…) No entanto, há uma normalização absolutamente repulsiva dessa realidade em andamento. Como você pode normalizar as 4.211 mortes registradas?”. Quem ressalta é a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao jornal “The Guardian”. A entrevista foi ao repórter Tom Phillips, no Rio de Janeiro. O “Guardian” é esquerdista e tem olhar crítico sobre o desmatamento na Amazônia.

A lista


Em pauta na Câmara dos Deputados,  o acordo sobre o desastre da Vale em Brumadinho envolve Ministério Público e Defensoria Pública de Minas, Ministério Público Federal, Defensoria Pública da União, Pastoral da Terra, SOS Vargem das Flores, Serra Sempre Viva, Movimento dos Atingidos por Barragens, assessorias técnicas independentes, representantes dos atingidos de Brumadinho, Mário Campos, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, Sarzedo, Betim, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, BH, Confins, Ibirité e Contagem.



pingafogo

. Em tempo: o funeral do príncipe Philip será no dia 17. Ele será realizado na Capela de St. George, no Castelo de Windsor, e será precedido por um minuto de silêncio em todo o país. Não haverá acesso ao público ou uma procissão pública, em virtude da pandemia.

. O número de convidados será limitado a 30 pessoas. O Palácio de Buckingham enfatizou que o funeral será realizado de acordo com restrições contra a COVID-19, o que significa que membros da família real, incluindo a rainha, deverão usar máscaras. Ouviu, Bolsonaro? Continue com as suas.

. Agenda do Senado esta semana, nesta ordem: votações sobre criação de auxílio a bares e restaurantes, sustação de decretos presidenciais que facilitam acesso às armas e munições, discussões sobre reajuste de preços na COVID-19 e 30 anos do Mercosul são alguns dos temas.

. E tem um que interessa a todos: deve entrar na pauta o projeto que proíbe o reajuste anual de medicamentos enquanto vigorar a emergência em saúde pública de importância nacional, estabelecida pelo Ministério da Saúde.

. Já era para ter sido votado, mas o autor do projeto, o senador Lasier Martins (Podemos-RS) pediu que fosse foi retirado da pauta. Sendo assim, um bom domingo a todos.

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