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Bolsonaro exonera dois ministros para garantir votos a Lira na Câmara

Eleição da nova Mesa Diretora do Congresso Nacional será na segunda-feira


30/01/2021 04:00 - atualizado 30/01/2021 07:09

Arthur Lira deve ser eleito presidente da Câmara com apoio de Bolsonaro (foto: MARCOS VIEIRA/EM/D.A.PRESS)
Arthur Lira deve ser eleito presidente da Câmara com apoio de Bolsonaro (foto: MARCOS VIEIRA/EM/D.A.PRESS)

Atos do Poder Executivo: decreto de 28 de janeiro de 2021: O presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere, resolve: exonerar, a pedido, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias do cargo de Ministra de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Brasília, 28 de janeiro de 2021; 200º da Independência e 133º da República. Jair Messias Bolsonaro, presidente da República Federativa do Brasil.

Tem mais: desta vez, o decreto se refere ao ministro da Cidadania, Onyx Dornelles Lorenzoni, que foi exonerado do cargo de ministro de Estado da Cidadania. Nem precisa registrar o resto, é tudo igual. O fato é que, com isso, os dois reassumem o mandato de deputados federais para votar em Arthur Lira (Progressistas) na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados segunda-feira agora.

Falar nisso, o presidente Bolsonaro avisou que poderá recriar mais ministérios, mesmo já tendo atualmente nada menos que as atuais 23 pastas, contrariando a sua promessa de que só teria apenas 15 ministérios.

Vale lembrar e voltar no tempo: “Um número elevado de ministérios é ineficiente, não atendendo os legítimos interesses da Nação”. O quadro atual deve ser visto como o resultado de forma perniciosa e corrupta de fazer política nas últimas décadas, caracterizado pelo loteamento do estado, o popular toma lá dá cá.

“Votamos e votamos muito durante todo esse período: o auxílio emergencial para as pessoas, o auxílio emergencial para os estados e municípios, o apoio às empresas, especialmente as pequenas, micro e médias empresas... diversos projetos.”

Desta vez, “sempre em conjunto, dialogando e buscando auxiliar no que foi possível” ,quem faz questão de ressaltar é o ainda presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Melhor ele próprio deixar claro com um registro que vem de maio do ano passado.

“Como é que nós vamos, depois da pandemia, enfrentar os desafios, se nós deixamos de lado o equilíbrio fiscal, o ajuste das contas públicas, a consolidação do fortalecimento de um país? Quanto tempo vai durar essa crise? Nós já investimos quase R$ 1 trilhão em socorro em todas as áreas, em 40 dias de pandemia.”

Já agora, o próprio Davi Alcolumbre destacou “os desafios que enfrentamos no Parlamento”. E não deixou de acrescentar: “Foi um período de muito trabalho e também de aprendizado constante que guardarei com humildade”. Uma despedida elegante, que deve ser mantida no plenário do Senado.

Diante de tudo isso, melhor elegantemente ficar por aqui hoje. Afinal, o fim de semana chegou. Aproveite! Amanhã tem mais.

Pedido de explicação


Deputados do bloco de oposição protocolaram ontem na Assembleia Legislativa requerimento pedindo que o governador Romeu Zema explique o fracasso das negociações do estado com o laboratório Sinopharm. As negociações para produção e compra de imunizantes contra COVID-19 foram interrompidas pela farmacêutica após gafe diplomática do governo de Minas. Assinado por 12 deputados, o documento questiona se houve equívocos do estado na condução das conversas com a empresa chinesa. Questiona ainda as providências tomadas pelo governo para que a Fundação Ezequiel Dias (Funed) "se torne fabricante das doses de vacinas nos moldes da Fiocruz e do Instituto Butantan. O secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, confirmou a gafe na marcação de videoconferência sem considerar a diferença de fuso horário de 11 horas entre Brasil e China.

Bola fora

“Nós temos que voltar a viver, pessoal. Sorrir, fazer piada, brincar, voltar aos estádios de futebol o mais cedo possível, que seja com uma quantidade menor, 20%, 30% da capacidade do estádio, temos que voltar a viver.” A declaração partiu do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que voltou a condenar as medidas de fechamento e de restrição de horário do funcionamento do comércio adotadas pelo governo do estado de São Paulo e pela Prefeitura de Belo Horizonte. E foi sem citar, mais uma vez, os nomes de João Doria (PSDB) e Alexandre Kalil (PSD). Meio tarde, né? Kalil reabriu bares, academias e o comércio ontem.

Mais armas…

… mais mortes, é simples assim. Mas… “não é possível presumir que a redução de um tributo incidente sobre a importação de armas possa afrontar, por si só, o direito à vida ou à segurança pública. A questão do acesso às armas possui diversas outras condicionantes, que sequer foram consideradas”. É com esse argumento imbecil, com o devido pedido de desculpas, que a Advocacia-Geral da União (AGU) pede que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin reconsidere a determinação, ou que o tema seja levado a julgamento no plenário da corte, com os demais ministros.

Ah! Me poupe

Meu caro senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO). É implicância pura. Mas o fato é que ele acionou, na quinta-feira, nada menos que a mais alta corte de Justiça do país, isso mesmo, o Supremo Tribunal Federal (STF): um mandado de segurança para tentar impugnar a candidatura do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) ao comando do Senado. Mas vale o registro: o relator do mandado de segurança no STF é o ministro Nunes Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro. Como o Judiciário está em recesso, o caso será analisado pela ministra Rosa Weber, vice-presidente do tribunal.

PINGA-FOGO

Em tempo sobre a nota Bola fora. O prefeito Alexandre Kalil ressaltou: “Quero pedir desculpas mais uma vez pelo fechamento, mas, com a queda nos índices, valeu a pena”. Para lembrar: desde 11 de janeiro, o comércio não essencial de Belo Horizonte está fechado.

O médico Unaí Tupinambás, do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), fez questão de ressaltar que a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria “nunca esteve tão baixa”.

O alvo do senador Jorge Kajuru, na verdade, deve ser o próprio Palácio do Planalto, que apoia o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O argumento é que cabe à maior bancada o direito de indicar o presidente do Senado.

Kajuru deve ter desistido de insistir, mas não perdeu a caminhada. Ele decidiu que vai manter a candidatura para garantir os 10 minutos de discurso aos quais os concorrentes têm direito. Vai fazer o seu comercial e, óbvio, deve atacar o parlamentar mineiro.

Sendo assim, o jeito é encerrar por hoje. Sem dar mais cartaz ao parlamentar do Cidadania, com o devido perdão aos demais integrantes do partido.
 

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