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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Política e religião às vezes se discutem sim, ainda mais em Brasília

'O sufoco de Manaus é o sufoco do país inteiro, que neste momento tem população abandonada porque temos um governo que nega a vida', ressaltou a pastora Romi


27/01/2021 04:00 - atualizado 27/01/2021 07:22

 O presidente Jair Bolsonaro é alvo de novo pedido de impeachment, dessa vez feito por lideranças religiosas(foto: Sérgio Lima/AFP)
O presidente Jair Bolsonaro é alvo de novo pedido de impeachment, dessa vez feito por lideranças religiosas (foto: Sérgio Lima/AFP)



O documento é assinado por 380 pessoas. Entre elas estão bispos, pastores, padres e frades, ligados a igrejas cristãs, incluindo católicas, anglicanas, luteranas, presbiterianas, batistas e metodistas. Bastaria, mas inclua ainda outros 17 movimentos cristãos. Melhor deixar claro de uma vez.
 
Diversos líderes religiosos protocolaram, ontem, um pedido de impeachment do presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (ainda sem partido até hoje). A acusação é de má condução no combate à pandemia da COVID-19.
 
“O sufoco de Manaus é o sufoco do país inteiro, que neste momento tem população abandonada porque temos um governo que nega a vida”, ressaltou a pastora Romi Bencke, representante do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs.
 
Ela acrescentou que “a principal motivação está relacionada à total ausência de iniciativas por parte do governo federal para diminuir e conter os impactos da pandemia da COVID-19”. E citou outra declaração que faz o resumo da atual situação: “O sufoco de Manaus é o sufoco do país inteiro, que neste momento tem população abandonada porque temos um governo que nega a vida”.
 
Basta né? Melhor mudar de assunto e anunciar oficialmente: “Convoquei para 3 de fevereiro, às 16h, sessão de abertura dos trabalhos legislativos do Congresso. A solenidade é quando o Executivo e o Judiciário prestam contas das suas atividades. Será conduzida pelas novas Mesas das duas Casas, a serem eleitas em1º de fevereiro”.
 
Para deixar claro, o fato é que o presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP) convocou para 3 de fevereiro, a partir de 16h, a abertura das atividades legislativas de 2021. O primeiro passo a ser dado, na semana que vem, é eleger quem comandará cada uma das Casas.
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados é responsável pela direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Casa. Compõe-se de Presidência (presidente e dois vice-presidentes) e Secretaria, que é composta por quatro secretários e quatro suplentes. Os integrantes efetivos da Mesa Diretora não podem fazer parte de liderança nem de Comissão Permanente, Especial ou de Inquérito, a velha e conhecida CPI. Basta só esse registro.
 
Já no Senado, na volta aos trabalhos em fevereiro, os senadores elegem a nova Mesa Diretora para o biênio 2021/2023. Além do presidente e do primeiro e segundo vice-presidentes, serão eleitos quatro secretários e quatro suplentes. Na primeira reunião, parlamentares definem o novo presidente do Senado. Depois, é a vez de definir os demais integrantes da Mesa Diretora.

Na Câmara

O presidente da Frente Parlamentar Brasil-China, deputado Fausto Pinato (PP-SP), emitiu nota, ontem, agradecendo ao presidente chinês, Xi Jinping, por permitir a exportação de insumos para a produção de vacinas contra a COVID-19. Os agradecimentos foram estendidos ao embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, pela interlocução junto aos dois países. O nobre parlamentar também é presidente da Frente Parlamentar dos Brics – o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, só que a Rússia ficou de fora. Bolsonaro vetou.

No Senado

As proposições dos senadores Daniella Ribeiro (PP-PB), Randolfe Rodrigues (foto) (Rede-AP) e Plínio Valério (PSDB-AM) ainda não foram numeradas pela Secretaria-Geral da Mesa. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) também já anunciou sua intenção de apresentar uma quarta proposta sobre o assunto. Melhor dar o fato que interessa: projetos de lei no Senado determinam a prisão de quem furar a fila para tomar a vacina contra a COVID-19. As penas previstas variam de três meses a seis anos, sem contar a multa.

Em chamas

“Estávamos no trilho com reformas, de repente pegou fogo na mata, descemos do trem e combatemos o incêndio.” Começou assim o ministro da Economia, Paulo Guedes. É, quase todo dia ele fala, já os resultados… “A ideia é que a recuperação cíclica e baseada em consumo se transforme em 2021 em uma retomada econômica e sustentável.” O que falta agora é aprovar uma reforma tributária simples, mas capaz de destravar um horizonte de investimentos. “A sociedade está saturada de impostos.” Ah! Isso é fato. Os contribuintes pagam e nada recebem em troca.

Bola fora

“Sua imagem desastrosa não se coaduna com nossa história nem nossa camisa. Não podemos permitir que o Santos Futebol Clube seja associado a um desgoverno genocida, que desrespeita a vida, defende milícias, prega o ódio e as mais infames formas de preconceito e discriminação.” Política e futebol agora se discutem sim. É manifesto do grupo de torcedores, o Esquerda Santista. E teve mais, ressaltou que “um desgoverno que desdenha a perda de mais de 200 mil brasileiros mortos pela COVID-19 não merece respeito”.

Briga boa


Com direito a uma boa fofoca de cocheira. Quem protagonizou foi o ainda presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ontem, ele estava no Rio de Janeiro e foi em voo a Brasília que tudo aconteceu. Melhor dar o fato de uma vez. Maia apoia o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) e está sofrendo pressão de ACM Neto contra o seu colega de partido. Só que o motivo vai mais além. Maia trata  Antônio Carlos de Magalhães Neto como vaidoso. É que o ex-prefeito de Salvador (BA) tenta ser ministro do presidente Jair Messias Bolsonaro.

Pinga fogo


  • Ainda sobre o ACM Neto (foto): parece até que o antigo Partido da Frente Liberal (PFL) foi ressuscitado. Tanto que ele foi criado por um grupo de dissidentes do Partido Democrático Social (PDS) e antes dele tinha ainda a Arena, o da época da ditadura militar.

  • E tem mais da nota Bola fora: “Sugerimos que nossos jogadores levem a campo uma faixa em defesa da ‘Vacina para todos os brasileiros já! Bolsonaro não. Vacina, sim!’”. É boa ideia para a torcida do Santos quando os estádios vazios sejam coisa do passado.
  • “Por exemplo, qual é a diferença sobre as possibilidades de contaminação entre as pessoas que frequentam um comércio de administração de valores imobiliários de outras que frequentam um comércio comum?”

  • “Ou, qual a razão de se impedir o funcionamento de um botequim de corredor, devido ao seu espaço exíguo, de outro com centenas ou milhares de metros quadrados?”, questionou o juiz Wauner Batista Ferreira Machado, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte.

  • Resposta rápida: a recomendação ocorre porque a transmissão pelo vírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como espirro, tosse, gotículas de saliva, contato físico com pessoa infectada. Basta por hoje.

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