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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Mourão com a mosca azul e Bolsonaro com palavrões contra a imprensa

Vice-presidente diz não estar tentando em ocupar o Palácio do Planalto e o presidente se irrita sobre denúncias envolvendo leite condensado


28/01/2021 04:00 - atualizado 28/01/2021 07:06

Bolsonaro usou palavras de baixo calão para xingar a imprensa mais uma vez (foto: ALAN SANTOS/PR - 30/11/20)
Bolsonaro usou palavras de baixo calão para xingar a imprensa mais uma vez (foto: ALAN SANTOS/PR - 30/11/20)

“O chanceler passou dois anos atacando a China, sem dó, e agora ele só atrapalha em vez de ajudar.” Estava mais que precificada a sua saída do governo. Só que agora é fato, informa o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB): “Acho que poderá ocorrer uma reorganização do governo para que seja acomodada a nova composição política que emergir desse processo. Talvez alguns ministros sejam trocados, entre eles o próprio Ministério das Relações Exteriores”.

“A minha visão é que no presente momento não estão dadas as condições para o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Há muito ruído, muita gritaria, frutos do desconhecimento sobre a questão das vacinas. A partir do momento em que o processo de vacinação avançar, essa gritaria vai diminuir.” Tudo isso foi ontem, em entrevista à rádio Bandeirantes.

Já à CNN, perguntado se foi picado pela mosca azul, em referência às suas pretensões políticas, ele sorriu e negou. “Não. Fui militar durante 46 anos da minha vida. Comandei tudo que pudesse comandar. Então, a mosca azul não me pica aqui de jeito nenhum.”

“São recursos para novos investimentos que podem ter sido adiados, ou repensados durante a pandemia”, ponderou o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central (BC), Fernando Rocha. A queda nos investimentos diretos se deveu à COVID-19, o que gerou recessão aqui no Brasil.

E tem a projeção: Rocha explicou que, diferentemente do investimento direto no país, este é um investimento muito volátil, de mais curto prazo. Logo, pode variar bastante, de forma rápida. E neste ano, depende de vários fatores, como os juros e o câmbio, mas também da recuperação econômica e da evolução da pandemia.

Uai, e o Bolsonaro? Mudou o cenário, foi no Palácio da Alvorada, café da manhã mesmo. A agenda foi a eleição na Câmara dos Deputados. Bia Kicis (PSL-DF) fez questão de divulgar nas redes sociais e pegou pesado: “Café da manha do PSL/Aliança com nosso presidente @jairbolsonaro, @MinLuizRamos sobre o futuro da política na Câmara dos Deputados e nosso apoio a @ArthurLira_ p/ enterrar a ditadura instaurada por @RodrigoMaia”.

Já no Palácio do Planalto, só ministros, com apenas duas exceções. A primeira foi Antônio Barra Torres, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, como é mais conhecida. E teve também o deputado Neucimar Fraga (PSD-ES), que estava devidamente agendado.

Sendo assim, o melhor a fazer é encerrar por hoje, os palavrões do dia ficam para as notas e os pinga-fogo da coluna.

E teve troco

Ainda em referência ao texto que abre a coluna: "É um alerta aos deputados e deputadas que a intenção do presidente é transformar o Parlamento num anexo do Palácio do Planalto, o que enfraquece o mandato de cada deputado e de cada deputada e, principalmente, no protagonismo da Câmara dos Deputados nos debates com a sociedade". Quem responde ao ataque foi o ainda presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele saiu em defesa do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) como seu sucessor contra o bolsonarista Arthur Lira (PP-AL), o preferido do presidente Bolsonaro.

País parado?

“Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve porque todos nós vamos perder, todos, sem exceção.” É informação oficial da Agência Brasil do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (ainda sem partido). Só que teve mais: “A Petrobras segue uma planilha, tem a ver com preço do petróleo lá fora, tem a ver com variação do dólar. Ontem foi boa notícia, o dólar baixou R$ 0,20”. Como é? Vinte centavos? E terceirizou: “É importante que os governadores também reduzam o ICMS, imposto estadual”. Pelo jeito, os governadores vão é aderir à greve.

BH no front

“Se Deus ajudar, vamos poder começar a pensar nisso na semana que vem.” Rezando para tudo dar certo, quem diz é o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), acrescentando: “Agora não é questão de CTI ou entubação. Agora não tem oxigênio. Estamos chegando à praia. A vacina realmente está chegando. Não tem que se enganar, tem é que vacinar a população toda”. Naquele jeitão dele todo peculiar, lembrou o que aconteceu no Amazonas. Para lembrar, Kalil anunciou, desta vez, o fechamento dos serviços não essenciais em 6 de janeiro.

Oposição não!

Desta vez, foi a oposição que apresentou novo pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Seis partidos – PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB e Rede – protocolaram mais um pedido de impedimento. Melhor o registro oficial: os partidos alegaram em tom de palanque: “Pelo impeachment, pela vacina e pela renda emergencial. Nesse pedido, identificamos 15 crimes cometidos por Bolsonaro relacionados especialmente à pandemia, que é o foco desse pedido de impeachment”, ressaltou o líder da Minoria na Câmara Federal, José Guimarães (PT-CE).

A listagem

O deputado estadual Alencar da Silveira Jr. (PDT) apresentou requerimento na Assembleia Legislativa (ALMG) que solicita à Secretaria de Estado de Saúde a lista das pessoas que já foram vacinadas contra a COVID-19 e seus respectivos municípios. O documento também solicita o andamento do cronograma do programa de vacinação. De acordo com Alencar, o requerimento tem o objetivo de fiscalizar e apurar irregularidades na vacinação contra o coronavírus em Minas, já que apareceram diversas denúncias de pessoas que não são do grupo prioritário recebendo a vacina.

Pinga-fogo

  • Melina Fachin, uma das filhas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que é professora de direito constitucional da Universidade Federal do Paraná (UFPR), assinou o manifesto pelo impeachment de Jair Bolsonaro.

  • Em dia marcado pela tensão no mercado nacional com as notícias políticas e também internacional, o dólar voltou a superar os R$ 5,40. A bolsa de valores chegou a subir durante a tarde, mas encerrou em queda pela sexta sessão consecutiva.

  • “Quando eu vejo a imprensa me atacar dizendo que eu comprei R$ 2 bilhões em leite condensado (R$ 1,8 bilhão), vai para puta que pariu. Imprensa de merda essa daí. É para enfiar no rabo de vocês aí, vocês não, da imprensa.”

  • É o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (ainda sem partido até hoje). Ele estava em uma churrascaria, onde recebeu a sua plateia aos gritos de “mito, mito”. As imagens foram gravadas na churrascaria e divulgadas pelo jornalista Samuel Pancher no Twitter.

  • Diante de tudo isso que já foi registrado, só resta esperar os novos capítulos envolvendo a política e torcer para que ela fique mais educada. Basta por hoje, não é mesmo?

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