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De Frank Sinatra ao prefeito de Nova York

Bolsonaro aprendeu do jeito difícil que nova-iorquinos não fecham os olhos para a opressão. Expusemos sua intolerância. Ele correu, valentões não aguentam um soco. Bill de Blasio


postado em 05/05/2019 06:00 / atualizado em 05/05/2019 08:10

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil Brasília(foto:
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil Brasília (foto: "Não lei Olavo de Carvalho. Acho ele um desocupado esquizofrênico", disse no sábado o general Carlos Alberto dos Santos Cruz (foto), ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro)

Desta vez, a coluna vai descumprir a regra e tornar pública a fonte da informação de sexta-feira passada. Foi Frank Sinatra. “Comece espalhando a notícia, porque estou partindo hoje. Eu quero fazer parte dela. Eu quero acordar na cidade que nunca dorme. Estes sapatos de vagabundo, estão desejando passear. Querem chegar direto ao coração dela, New York, New York, Nova York, Nova York.” A voz de Sinatra fala por si.

Enquanto Frank Sinatra cantava com sua voz inconfundível, o general Otávio Santana do Rêgo Barros, porta-voz oficial da Presidência da República, anunciava: “Em função disso, e consultados vários setores do governo, o presidente Bolsonaro decidiu pelo cancelamento da ida a essa cerimônia e da agenda prevista para Miami”. E a nota, para ser justo, foi educada: “O presidente da República agradece a homenagem proposta pela Câmara de Comércio Brasil-EUA, ao escolhê-lo Personalidade do Ano de 2019”.

A ironia que veio dos Estados Unidos não poderia ser mais apropriada, em se tratando de Bolsonaro. Foi pelo Twitter, como o presidente costuma fazer. Só que o prefeito democrata de Nova York, Bill de Blasio, preferiu ir direto ao alvo: “Jair Bolsonaro aprendeu do jeito difícil que nova-iorquinos não fecham os olhos para a opressão. Nós expusemos sua intolerância. Ele correu. Não fiquei surpreso – valentões geralmente não aguentam um soco”.

Se foi à lona, no termo do boxe, melhor deixar pra lá. Deve ter faltado gás para se defender. Afinal, o Sindigás informa que as empresas distribuidoras associadas à entidade foram comunicadas na tarde de sexta-feira pela Petrobras  de que o GLP para embalagens de até de 13kg ficará mais caro a partir da 0h de hoje.

Já que falamos de economia, um outro registro dá o que pensar. Ou rezar. Afinal, “há uma tendência natural nesse momento de viver a religião de forma mais privatizada”. Daí dom Leomar Antonio Brustolin, arcebispo de Porto Alegre, fazer esse registro na 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida.

Diante de tudo isso, que veio de Nova York e aterrissou em missa, o melhor a fazer é encerrar por aqui e rezar por notícias melhores. E claro, como não poderia deixar de ser, desejar um bom domingo a todos.

Defesa da Cemig
Em vídeo publicado no Facebook, o governador Romeu Zema (Novo) disse que a Cemig “teve seus cofres saqueados pelo estado” e que um dos maiores obstáculos para Minas é o fornecimento de energia elétrica. “Nos últimos anos, a Cemig teve seus cofres saqueados pelo estado e hoje tem uma dificuldade enorme para quem quer investir e gerar empregos em Minas Gerais”, disse. “Queremos que a Cemig seja uma empresa propulsora de desenvolvimento e não inibidora, como se tornou nos últimos anos”, completou.

Para registro
A ironia de Zema vem do slogan “a melhor energia do Brasil”, ele mesmo, aquele de 1999. Só que vem do mandato do então governador Itamar Franco (MDB), que deve estar se revirando no túmulo diante da comparação irônica por Romeu Zema. Como é do Novo, dá para dar um desconto, mas vale buscar nos livros de história sobre o depois presidente Itamar ao suceder Fernando Collor, o do impeachment.

Aliança em aberto
O senador Antonio Anastasia (PSDB) elogiou o prefeito de BH, Alexandre Kalil, e disse que considera boa a administração do ex-presidente do Galo na capital mineira. Sobre um apoio do PSDB à reeleição de Kalil, o tucano afirmou que ainda é cedo para discutir alianças para 2020 e que caberá ao partido definir se lançará candidatura própria ou se vai apoiar algum candidato. A aproximação entre Kalil e PSDB não deve ser fácil, já que o prefeito fez duras críticas aos tucanos na campanha de 2016.

Fala japonês?
Nem assim. A finalidade da audiência era ouvir convidados na condição de investigados, os senhores Makoto Namba e André Jum Yassuda, engenheiros da Tüv Süd Brasil, sobre o rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, ocorrido em 25 de janeiro. Só que pouco, ou melhor, nada adiantou. O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), André Quintão (PT), fez as perguntas. Todas sem resposta de Makoto e Yassuda. E nem tinha o tal “me reservo ao direito constitucional de permanecer calado”. O silêncio foi mais eloquente.

"Não leio Olavo de Carvalho. Acho ele um desocupado esquizofrênico"
A frase foi dita pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz ao site Poder360, em resposta ao escritor Olavo de Carvalho, guru da família Bolsonaro, que afirmou pelo Twitter que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República “fofoca e difama pelas costas”.

PINGAFOGO

Em tempo, já que falamos nele, mais um registro: perguntado como avalia o início do governo Romeu Zema em Minas, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) preferiu, como bom tucano que é, subir no muro.

Ao contrário de seus colegas tucanos, que já entraram em clima de desembarque do governo, o senador preferiu não dar nota. “Sou professor universitário, mas estou afastado. Portanto, não posso dar nota para ninguém.” Saída honrosa Anastasia encontrou.

Sobre estratégia do PDT já definida de lançar candidatos a prefeito no ano que vem em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes, vale o registro de que, desta vez, os pedetistas pretendem passar longe do PSB, bem distante mesmo.

Para lembrar, vale ressaltar o que foi feito pelos socialistas nas eleições presidencial e dos governos de estado com o ex-prefeito socialista Marcio Lacerda e a petista Marília Arraes, a neta de Miguel Arraes, nas eleições do ano passado. Tanto ele quanto ela foram literalmente triturados por causa do PT.

Enfim, um abraço ao doutor Ibrahim Abi-Ackel (foto) pela eleição de seu filho, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), ao comando do diretório estadual dos tucanos. Articulador ele é, foi eleito em chapa única.

 

 

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