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O ministro, o delegado e tem o senador Jesus

A questão foi debatida na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado. Já que o senador Jesus não crê, só resta crer em Deus Pai todo-poderoso


postado em 03/05/2019 06:00 / atualizado em 03/05/2019 08:33

Marcelo Álvaro Antônio, ministro de Estado do Turismo; e delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem – às 9h. É, junto com um delegado da PF. O registro era mesmo necessário, mas deixa pra lá. E o presidente Jair Bolsonaro teve encontros com outros ministros até as 10h. Afinal, o Sílvio Santos estava por vir aí.


O presidente deixou o Palácio do Planalto e embarcou, sem estar em compromisso oficial e nem constar de sua agenda, pouco depois das 12h de ontem para São Paulo. Na capital paulista, Bolsonaro gravou entrevista para o Programa Silvio Santos, no SBT/Alterosa, por volta das 15h30. O programa vai ao ar no domingo.

Melhor tratar de outro assunto, que tem monopolizado as notícias. “A tendência é que a tensão entre Nicolás Maduro e Juan Guaidó se intensifique.” Quem faz a advertência entende bem da questão, já que ele está na fronteira da crise venezuelana. O senador Mecias de Jesus (PRB-RR) foi claro e objetivo: “Não creio que haverá condições de a Venezuela sair da situação em que se encontra hoje sem um confronto armado entre eles”.

A questão foi debatida ontem na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado. Já que o próprio senador Jesus não crê, só resta uma alternativa, crer em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. Mesmo diante do velho ditado “religião e política não se misturam”. Ainda mais se é política internacional de alto risco.

Sendo assim, outro registro indica: “Sobrevivência, liberdade, cautela e segurança são quatro das palavras-chave que levaram a comissão interinstitucional do caso da onça-pintada, em Juiz de Fora, a anunciar a decisão de capturar e translocar o animal para área adequada à existência do felino”. Cuidado, não tresloucar, tornar louco, desvairar ou enlouquecer no verbo intransitivo.

A informação é da pequenina comissão com representantes da: UFJF, por meio da Pró-reitoria de Extensão, do Jardim Botânico, do Departamento de Zoologia, do Colégio de Aplicação João XXIII e da Diretoria de Imagem Institucional; da Prefeitura de Juiz de Fora, com a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano e a Secretaria de Comunicação Social; do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); do Instituto Estadual de Florestas (IEF); da Polícia Militar de Meio Ambiente; do Corpo de Bombeiros e do Campo de Instrução do Exército em Juiz de Fora.

Com tanta gente assim, tem tudo para dar certo. E vale repetir, sem treslouca no lugar de translocar. Um bom dia a todos nesta véspera de fim de semana.

Em chamas

O petista Fernando Pimentel deve ter ficado com as orelhas em chamas na tarde de ontem. Afinal, mesmo ressaltando que prefere olhar para a frente do que culpando outras administrações, o governador Romeu Zema não poupou o antecessor durante o encontro com jornalistas em sala de reuniões na Cidade Administrativa. Além de criticar diversas vezes o desarranjo nas contas do estado e também a falta de transparência na divulgação de voos oficiais, ainda alfinetou: “Esta é a sala que eu uso para discutir toda semana com os secretários o que vamos fazer. Causou-me espanto saber que, na última gestão, não tinha reunião de secretários”.

Viúva
No encontro com os jornalistas, Zema recorreu a uma imagem curiosa para definir a situação que encontrou ao tomar posse no início do ano: “Disseram-me que assumir o estado na atual situação era como casar com uma viúva. E é isso mesmo. O que eu não sabia era que todos os filhos da viúva estavam extremamente doentes.”

Lubrificante
Ao demonstrar otimismo com o reaquecimento da atividade econômica de Minas e lembrar que o estado tem infraestrutura para voltar a crescer, o governador citou outra imagem inusitada: “Vamos colocar mais lubrificante na máquina que, nos últimos anos, só recebeu areia.”

Reeleição?

Em pergunta formulada pelo jornalista Ricardo Carlini, da TV Alterosa, Zema deixou aberta a possibilidade de disputar a reeleição. Lembrou que seu partido, Novo, é a favor da renovação, mas disse que pode encarar uma segunda etapa do que considera uma “missão”. “Vamos ver. Daqui a três anos e meio a gente avalia”, desconversou.

Vai em todas
A estratégia do PDT nas eleições municipais do ano que vem será lançar candidatos a prefeito em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes. E sempre na cabeça de chapa. O objetivo, de acordo com o presidente estadual da legenda, Mário Heringer (MG), é buscar protagonismo na esquerda, esvaziada pelo PT diante da insistência de manter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em evidência, o que aborrece até o ex-presidenciável Fernando Haddad (PT).

PINGAFOGO

Licitação de camarões já era novidade. Se vai parar então no Ministério Público que atua no Tribunal de Contas da União (TCU) é que fica ainda pior. Pois é por isso o que o subprocurador-geral do MP junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, pretende instaurar inquérito.

Se o motivo é nada menos que R$ 1,3 milhão em compra de camarões para servir aos nobres ministros responsáveis pela vigilância da lisura no uso do dinheiro público, o que mais é necessário dizer? Um absurdo desse dispensa licitação, ops, maiores comentários.

Com Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, existe sempre uma piada pronta por dia. Desta vez, é o fato de ele não escolher o economista Stephen Moore para comandar o Federal Reserve Bank, o Banco Central norte-americano.

O detalhe é que Trump tratou o seu escolhido como grande economista pró-crescimento e verdadeiramente uma ótima pessoa. Só que antes, na hora de dizer o nome, embolou tudo. Tratou Stephen como Steve Moore. E afirmou que foi Moore quem desistiu do cargo.

Já que Sílvio Santos é quem vem aí entrevistar Bolsonaro, só me resta fazer o contrário. Encerrar por hoje e esperar pelo programa de domingo. Afinal, tem tuíte de Bolsonaro: “Gravando com o maior comunicador deste país… Não percam!”.

 

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