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Estado de Minas MERCADO S/A

Inflação desaba, mas há risco de outra retomada de preços

Não deixa de ser irônico o fato de Roberto Campos Neto ter, de certa forma, ajudado o próprio governo


13/06/2023 04:00 - atualizado 13/06/2023 07:09
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Roberto Campos Neto, presidente BC, mantém a taxa Selic alta (foto: SERGIO LIMA/AFP)

Diversos indicadores divulgados nos últimos dias mostram que o Brasil vive um cenário de queda significativa da inflação. Há três razões principais para justificar esse movimento: a safra agrícola recorde no início do ano, a redução do preço dos combustíveis e a política monetária restritiva do Banco Central.

Em relação a esse último ponto, não deixa de ser irônico o fato de Roberto Campos Neto, o presidente do BC, ter, de certa forma, ajudado o próprio governo, a despeito de todas as críticas que recebeu do presidente Lula. Com os juros nas alturas, o consumo encolheu e os preços, portanto, desabaram. Agora Lula deverá colher os frutos da inflação cada vez mais baixa.

Resta saber se o processo está sedimentado. Analistas acham que poderá haver alguma retomada de preços no segundo semestre, levando inclusive a inflação a romper o teto da meta. Portanto, a fotografia do momento é positiva, mas o jogo não está ganho.

O novo inverno das criptomoedas?

Depois de as autoridades americanas descobrirem que a corretora de criptomoedas FTX surrupiou US$ 1,8 bilhão de investidores, agora é a vez de outras duas plataformas do gênero – Binance e Coinbase – entrarem na mira da Securities and Exchange Commission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos. Segundo a SEC, as duas corretoras manipulam fundos de clientes e enganam investidores. Representam, portanto, sérios riscos para as finanças de seus clientes.

A reforma tributária é a única bala de prata que o Brasil tem. O que vai fazer o Brasil realmente crescer, pela primeira vez em 30, 35 anos, acima da média de 1%, é uma reforma tributária que garanta justiça tributária

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento


Disputa jurídica entre Apple e Gradiente se arrasta há 11 anos

A disputa pelo direito de uso da marca iPhone (foto) no Brasil entre Apple e Gradiente – o caso se arrasta na Justiça há 11 anos e agora aguarda votação no STF –, mostra como o ambiente de negócios no país é intrincado, o que certamente afasta investimentos e afeta o crescimento econômico. A batalha foi iniciada em 2012 e até agora não houve solução. A Gradiente diz que solicitou o registro da marca em 2000, mas só obteve retorno em 2008, pouco antes de a Apple começar a vender seu produto no Brasil.

Vinícola Aurora vai a Brasília prestar contas

A Cooperativa Vinícola Aurora vai apresentar para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) seus avanços na reestruturação das áreas de compliance, ESG e boas práticas agrícolas, após o episódio trabalhista envolvendo fornecedor de mão de obra terceirizada. Hoje, o presidente da vinícola, Renê Tonello, e mais dois executivos da Aurora serão recebidos na representação da OIT em Brasília. Na capital federal, a comitiva ainda irá ao Congresso Nacional para encontros com senadores e deputados.

US$ 3,7 mil

é o preço médio do aluguel mensal de um apartamento de um dormitório em Nova York, segundo o relatório Worldwide Cost of Living (WCOL). É a cidade mais cara do mundo

RAPIDINHAS

  • O uso de energia solar no campo cresce em ritmo veloz no Brasil. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2019, o país contava com 0,25 gigawatts de energia solar fotovoltaica instalada em propriedades rurais. Em 2003, a potência instalada chegou a 3 gigawatts. Ainda assim, o mercado acha que há muito espaço para crescimento.

  • O Mato Grosso do Sul se tornou uma das referências em produtividade agrícola no Brasil. De 1992 a 2022, a área cultivada no estado aumentou 2,5 vezes, enquanto a produção cresceu 5 vezes. Há um motivo principal para isso: os sólidos investimentos feitos nos últimos anos em tecnologia e inovação.

  • Uma ótima notícia para quem precisa tirar visto: os consulados dos Estados Unidos no Brasil vão começar a funcionar aos sábados. A medida foi tomada para reduzir as filas de espera, que chegam a quase vinte meses em São Paulo. Brasília, Porto Alegre e Recife também tem filas sem precedentes.

  • O bilionário investidor húngaro George Soros vai sair de cena. Aos 92 anos, ele passará o bastão de seu império de US$ 25 bilhões para o filho mais jovem, Alexander Soros, de 37 anos. Alexander se define como alguém “mais político que o pai e menos inclinado a polêmicas.” A expectativa é que assuma as funções de George a partir de julho.

STEFANI REYNOLDS/AFP

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