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Estado de Minas

Lojas Americanas tem a falência requerida, mas nega dívida

Varejista informou em nota que a Justiça ainda não disponibilizou acesso ao processo


postado em 10/10/2012 08:03 / atualizado em 10/10/2012 08:16

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


A Lojas Americanas negou a informação de que estaria em dívida com a empresa de factoring Athenabanco, que entrou, na semana passada, com pedido de falência da loja de departamentos no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A Athenabanco fornece serviços de análise de crédito e acompanhamento de contas a receber e a pagar para a varejista.

A Lojas Americanas informou que o Tribunal de Justiça do Rio ainda não disponibilizou acesso ao processo. Em nota, a empresa esclarece ainda que “todos os valores, negociados por fornecedores da companhia com a factoring Athenabanco, que a empresa tem conhecimento, estão pagos. Além disso, os valores não são significativos e não comprometem a saúde financeira da empresa”.

Ontem, A BM&F Bovespa pediu esclarecimentos à Lojas Americanas sobre o requerimento de falência veiculado na imprensa nessa terça-feira. "A BM&FBovespa está consultando a empresa sobre requerimento de falência veiculado na imprensa em 09/10/2012", informou a Bolsa em nota.

Nem a Lojas Americanas nem o Tribunal de Justiça souberam informar o valor da dívida. Com o mercado em queda, as ações da empresa sofreram com a notícia e fecharam em baixa de 2,78% (preferenciais) e 1,76% (ordinárias), enquanto o Ibovespa encerrou o dia desvalorizado em 0,64%.

Lucros em baixa

No segundo trimestre deste ano, a Lojas Americanas registrou lucro líquido de R$ 37,7 milhões, queda de 13,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido da controladora caiu 13,4% na mesma comparação, somando R$ 33 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) atingiu R$ 311 milhões de abril a junho, alta de 3,7% sobre igual intervalo do ano passado. A margem Ebitda passou de 12,3% para 12,1%. O Ebitda da controlada cresceu 15,3%, para R$ 219,7 milhões no período, e a margem Ebitda avançou de 13,2% para 14%.

A receita líquida consolidada somou R$ 2,56 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2011. A receita líquida da controladora avançou 8,4%, totalizando R$ 1,56 bilhões.


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