Da prevenção ao tratamento: identifique sinais precoces de infecções
Quadros infecciosos podem ter origem bacteriana, viral, fúngica ou parasitária; médico reforça a importância do diagnóstico correto para evitar complicações
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Febre leve, cansaço fora do comum, dor abdominal ou um simples mal-estar podem parecer sintomas banais, mas também podem ser os primeiros sinais de uma infecção em desenvolvimento. Saber reconhecer essas manifestações e buscar orientação médica rapidamente é fundamental para evitar que o quadro evolua e comprometa outras funções do organismo.
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De acordo com Carlos Alberto Reyes Medina, diretor médico da Carnot Laboratórios, o corpo humano costuma dar alertas antes que uma infecção se agrave, e aprender a interpretá-los é um passo importante para a prevenção. “Nosso organismo é muito inteligente. Quando há um processo infeccioso, o corpo reage de forma visível, seja por meio de febre, fadiga, dor localizada, alteração de apetite ou até mudanças de humor. Esses sinais são mecanismos de defesa e devem ser valorizados”, explica.
As infecções podem ter diversas origens: bacterianas, virais, fúngicas ou parasitárias, e afetar diferentes sistemas do corpo, como o gastrointestinal, ginecológico, urinário, respiratório e cutâneo. Em todos os casos, a atenção aos sintomas iniciais é o que permite o diagnóstico precoce e o tratamento mais eficaz.
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“Quando o paciente procura ajuda logo no início, as chances de complicação diminuem drasticamente. Além disso, evita-se o uso inadequado de medicamentos, especialmente antibióticos, que podem gerar resistência bacteriana se usados de forma incorreta”, complementa o médico.
Carlos destaca que a automedicação ainda é um dos principais erros cometidos pela população. “É comum que as pessoas recorrem a ‘remédios conhecidos’ ou que já funcionaram em outro momento, mas cada infecção tem uma causa diferente e exige condutas específicas. O uso inadequado de medicamentos pode mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico”, alerta.
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Além de reconhecer os sinais, a prevenção continua sendo a forma mais eficaz de proteger o corpo contra infecções. Entre as principais medidas estão a higiene adequada das mãos, o consumo de água potável, o preparo correto dos alimentos, a vida sexual segura e o fortalecimento do sistema imunológico por meio de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, sono regular e prática de atividades físicas.
“O cuidado preventivo é o primeiro passo para evitar doenças. O segundo é buscar atendimento médico sempre que houver um sintoma persistente ou fora do padrão. O diagnóstico precoce salva vidas e evita complicações que poderiam ser totalmente preveníveis”, destaca Carlos.
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