
Sangramento nasal costuma ser uma situação comum e atinge 60% das pessoas
As maiores frequências são registradas em crianças com menos de 10 anos e em adultos com mais de 35
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Siga noEstudos nacionais e internacionais mostram que 60% dos seres humanos terão sangramento nasal pelo menos uma vez na vida. As maiores frequências são registradas em crianças com menos de 10 anose em adultos com mais de 35. No geral, os sangramentos nasais acontecem na parte da frente do septo, a qual separa as narinas. Somente 10% ocorrem na parte de trás do septo ou nas paredes internas do nariz.
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Para o médico otorrinolaringologista Denilson Szkudlarek, do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), maior referência do segmento na América Latina, os jovens possuem uma característica que facilita os sangramentos.
"Nos mais jovens existe uma região no septo anterior na qual há várias ligações entre artérias e veias que estabelecem uma comunicação entre si. Esses pequenos vasos podem romper, principalmente em épocas do ano de clima frio e seco, em pessoas que têm rinite oualguma outra alteração no nariz, como desvio de septo. Estes vasinhos podem ocasionar o sangramento”, afirma o especialista. O médico alerta que este tipo de sangramento costuma ser repetitivo, sem muita gravidade, de pequeno volume e fácil de controlar apenas com compressão.
Segundo o médico, o sangramento nasal ganha na literatura médica o nome de epistaxe quando é na mucosa do nariz. Já rinorragia é o sangramento que se exterioriza pelo nariz. “Se a pessoa tem uma hemorragia e o sangue também saiu pelo nariz,isso é rinorragia”, explica. A maioria dos sangramentos nasais não precisam de tratamento médico, somente a compressão com firmeza entre asas nasais contra essa parte mais elástica do septo auxilia, usando o polegar e o indicador em forma de pinça durante 15 minutos, com a cabeça inclinada para frente. “Em pessoas que o sangramento perdura, é preciso procurar atendimento especializado”, completa o especialista.