REVOLTA

Eduardo critica prisão de Bolsonaro por vigília: "Brasil tomado por câncer"

Parlamentar comparou vigília em frente à residência do ex-presidente com vigília feita por apoiadores de Lula em frente à sede da PF, em 2019

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou que a prisão do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenha sido motivada por uma vigília. Para ele, “o Brasil foi tomado por um câncer”.

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O parlamentar comparou a vigília para Bolsonaro, que estava marcada para a noite deste sábado (22/11) em frente ao condomínio do ex-presidente, com uma vigília realizada para a soltura do então ex-presidente Lula (PT) do presídio em que estava preso, em novembro de 2019, alegando que as orações para o líder petista foram vistas como um símbolo da democracia e, para o líder bolsonarista, a justificativa para a prisão.

“Não está difícil de ver que o Brasil foi tomado por um câncer. Já não dá mais para chamar esta porcaria de democracia”, afirmou em publicação na rede social X (antigo Twitter).

O deputado se referiu à Vigília Lula Livre, realizada por 580 dias em frente à sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) de Curitiba (PR), até que o atual presidente fosse solto.

Segundo Alexandre de Moraes, relator do processo contra Jair no STF, a prisão foi realizada sob alegação de violação da tornozeleira eletrônica, risco de fuga e com o objetivo de garantir a ordem pública. Ainda conforme a Polícia Federal, a justificativa é a convocação do encontro feita pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho dele. Somado à tentativa constatada de rompimento da tornozeleira eletrônica, Bolsonaro foi preso para evitar que a aglomeração de pessoas dificultasse o cumprimento da ordem de prisão ao fim do processo da trama golpista. 

A vigília estava marcada para as 19h. Nas redes sociais, Flávio justificou que a vigília seria para “entoar cânticos” e fazer orações pelo pai. Segundo o senador, em sua decisão, Moraes tolheu seus direitos: “Eu não posso orar pelo meu pai, eu não posso orar pelo meu país.”

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O ex-presidente estava em prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica desde o mês de agosto por ter violado restrições impostas durante o julgamento. A defesa dele, o advogado Paulo Cunha Bueno, afirmou, porém, que o ex-presidente não tinha como fugir, uma vez que estava com viatura armada na porta de casa 24 horas por dia. Para o advogado, Bolsonaro “é um idoso” com “problemas graves de saúde” e que sua prisão foi uma “humilhação”.

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