Cleitinho com Cláudio Castro: 'Temos que dar total apoio ao governador'
Senador se reuniu com o governador Cláudio Castro e defendeu mudanças na legislação para enquadrar facções como terroristas; houve 121 mortes na operação no Rio
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O senador Cleitinho (Republicanos-MG) manifestou apoio público à megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes, entre elas, quatro de policiais, segundo o governo fluminense.
Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quarta-feira (5/11), o parlamentar apareceu ao lado do governador Cláudio Castro (PL) e defendeu o endurecimento das leis brasileiras no combate ao crime organizado.
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Durante o encontro, Cleitinho elogiou a condução da ação pelo governo do Rio e argumentou que o enfrentamento às facções criminosas deve ser uma causa nacional. Para o senador, o momento exige que o Congresso adote medidas mais duras, incluindo a classificação de grupos como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC) na categoria de organizações terroristas.
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"Você que é cidadão do bem, todos nós brasileiros agora temos que dar total apoio ao governador. A atitude que ele tomou aqui, vocês podem ter certeza que nunca mais na vida dele vai ter uma vida normal. Não vai poder ir com a família dele numa praça, ir no supermercado, ele não vai poder fazer mais nada se não esteja com segurança do lado dele", disse Cleitinho.
"Todos vocês brasileiros agora tem que apoiar o governador para que a gente possa agora mudar a realidade do Brasil com essa questão do crime organizado aí no Brasil. Inclusive, através da lei", emendou.
O governador Cláudio Castro também cobrou mudanças na legislação penal e criticou o que chamou de "brechas jurídicas" que favorecem o tráfico de drogas. Segundo ele, a atual interpretação da lei reduziu as penas para traficantes flagrados com fuzis, o que, em sua visão, fragiliza o combate à criminalidade armada.
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"O único país no mundo onde a classificação de terrorista é pela motivação e não pelo fato, Ou seja, se jogar uma bomba em lugar hoje e não for ético, não for racismo, não for religioso, não é terrorista", criticou.