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BRASÍLIA

PT aciona Conselho de Ética contra deputado bolsonarista que ofendeu Gleisi

Partido dos Trabalhadores denúnciou o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) por quebra de decoro parlamentar

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O Partido dos Trabalhadores (PT) acionou nesta sexta-feira (14/3) o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra o bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO), após uma série de falas machistas contra a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). Nas redes sociais, o parlamentar comparou a petista com uma “garota de programa” e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a um “cafetão”.

As falas de Gayer são uma referência ao episódio de quarta-feira (12/3), quando Lula disse que tinha escolhido uma “mulher bonita” para a articulação com o Congresso Nacional com o objetivo de se aproximar do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). O bolsonarista ainda sugeriu um “trisal” envolvendo Gleisi e seu companheiro, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-PB), e Alcolumbre.

O PT afirma que as falas de Gayer configuram quebra de decoro parlamentar e são “ofensas desarrazoadas, temperadas com afirmações agressivas e jocosas”. "O escárnio das postagens também está associado à violência política de gênero”, diz um trecho da representação.

“Atitudes como esta, demonstrativas de desrespeito, misoginia e agressividade, não podem ficar impunes e contaminar o bom ambiente de diálogo e transparência construído ao longo de décadas pelas mulheres parlamentares da Câmara Federal", prosseguiu.

Em suas redes sociais, o deputado disse que suas falas são apenas um questionamento ao deputado Lindbergh Farias sobre as falas de Lula em relação a Gleisi Hoffmann. Gayer ainda ressaltou que sua intenção não era ofender o senador Davi Alcolumbre.

“No Plenário da Câmara dos Deputados, fui o único parlamentar de direita que saiu em defesa da Ministra Gleisi Hoffmann, covardemente menosprezada e achincalhada pelo presidente da República, que, utilizando-se de uma fala extremamente machista e misógina, se referiu à ministra como uma espécie de moeda de troca”, afirmou Gayer.

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“O fato é que nenhum dos integrantes da esquerda, sejam eles parlamentares ou ministros, se posicionou contra a fala infeliz do presidente da República, cuidando apenas de desviar o foco para abafar referido desrespeito contra as mulheres. Tenho plena consciência de que não pratiquei nenhum crime ou ato ilícito em desfavor de qualquer pessoa”, completou.

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