Ida do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, ao ato de Jair Bolsonaro foi confirmada de última hora -  (crédito: Alan Santos/PR)

Ida do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, ao ato de Jair Bolsonaro foi confirmada de última hora

crédito: Alan Santos/PR

O governador Romeu Zema (Novo) vai ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que acontece neste domingo (25/2), na Avenida Paulista, em São Paulo, às 15h. A informação foi confirmada ao Estado de Minas pela assessoria do governo de Minas.

Bolsonaro convocou a manifestação em meio ao avanço das investigações da Polícia Federal (PF) sobre suposto plano de golpe de estado elaborado por ele e aliados. De acordo com o advogado do ex-presidente Fabio Wajngarten, são esperadas 700 mil pessoas no ato. A presença de Romeu Zema foi confirmada às vésperas do evento.

Com ele no ato estarão, pelo menos, quatro governadores, o de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); o de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e o de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). 

No início da semana, ao ser questionado sobre o evento, o governador de Minas Gerais havia dito que "todo ato pró-democracia, pró-liberdade é sempre bem-vindo". No entanto, ele ainda não havia confirmado presença.

Ainda conforme Wajngarten, mais de 100 deputados estão confirmados no evento e entre 10 e 15 senadores. Segundo Jair Bolsonaro, será um “ato pacífico” em defesa do “nosso Estado Democrático de Direito”. Ele ainda pediu para que seus apoiadores não levem faixas contra outros políticos ou instituições. 

O ex-presidente também fez um pedido para que não ocorram outros atos simultaneamente fora da capital paulista.  O evento é organizado pelo líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, pastor Silas Malafaia.

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Vale lembrar que, após confirmar presença no evento que marcava um ano dos ataques de 8 de janeiro, o governador Romeu Zema desistiu de participar do ato. Presente em Brasília (DF), Zema justificou sua ausência repentina no evento "Democracia Inabalada" por ter sido sido advertido que se tratava de uma "cerimônia política".

“Estava prevista minha ida a um evento institucional no Congresso, mas, infelizmente, recebi informações de que ele se transformou em um evento político e não irei mais. Sou totalmente favorável à democracia. Aqueles que praticaram vandalismo precisam ser punidos. E o Brasil precisa depender menos de política e mais de gestão para resolver seus problemas. É isso que estamos fazendo em Minas Gerais”, disse Zema em vídeo publicado em suas redes sociais, à época.

Ato na Paulista

Nesta sexta-feira (23/2), Bolsonaro convocou seus apoiadores a comparecerem na Avenida Paulista e ressaltou que será um "ato pacífico, em defesa do Estado Democrático de Direito, pela nossa liberdade, nossa família, pelo nosso futuro". Além disso, o nomeou como "nosso encontro na Paulista".

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou, ontem (23/2), que a manifestação contará com esquema reforçado de policiamento. Serão cerca de 2 mil agentes a postos para garantir a segurança.

"O patrulhamento terá reforço ao longo do percurso do ato - a medida também reforçará orientações a todos que precisarem se deslocar pela região. Além de equipes do Comando de Policiamento da Região Central, o efetivo será composto por policiais da Força Tática; Rocam; 7º Baep; Batalhão de Choque, Cavalaria, Policiamento de Trânsito e Comando de Aviação da Polícia Militar", informou a secretaria.

Também estarão disponíveis para o monitoramento de eventuais ocorrências drones do sistema Olho de Águia e câmeras fixas e móveis.

A coordenação da operação contará com o Centro de Operações da PM (Copom), onde também estarão presentes representantes de outros órgãos, como secretarias municipais, Guarda Civil Municipal (GCM), Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), entre outros.