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RIO DE JANEIRO

Mãe e filha estão "morando" em McDonald’s no Leblon

As mulheres permanecem na rede de fast-food com cerca de cinco malas e esperam ao lado de fora quando a loja fecha, mas voltam logo quando abre

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Duas mulheres, a mãe com 64 e a filha de 31 anos, “moram” há 3 meses em um McDonald 's do Leblon, bairro nobre da Zona Sul do Rio de Janeiro, com cinco malas grandes. 

  

Elas só saem do local quando fecha, por volta das 5h da manhã e dormem sentadas na calçada. As refeições são feitas no próprio local e são pagas no cartão de débito, segundo funcionários da lanchonete. Moradores afirmam que elas estão no estabelecimento desde o carnaval e contam que nasceram no Rio Grande do Sul, mas moram no Rio de Janeiro há oito anos.

A filha expõe que o que desperta interesse dos funcionários, moradores ou qualquer pessoa que passe pelo local é o fato de serem atraentes e bem vestidas.

"Eu acho que o que gerou curiosidade foi a inveja. Se fosse uma pessoa de pele morena, se fosse uma pessoa de pouca roupa, com pouca mala, não teria despertado curiosidade. Se eu não fosse loira e atraente não teria despertado curiosidade", ela expõe em uma entrevista ao jornal O Dia.

A CBN apurou que mãe e filha foram despejadas de imóveis no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro por não pagarem o aluguel.


"A situação é que eu não devo satisfação. Não estou aqui desde o carnaval. Eu trabalhei depois. Eu conseguiria esclarecer, mas não quero. Quem continuar com essas histórias que são incabíveis, quem continuar investigando a vida alheia, vai ter processo criminal e danos na área cível", acrescenta.

Quem são mãe e filha? 

O caso foi revelado pela CBN nessa quinta-feira (25), após mais de 20 dias de investigações. Conforme a reportagem, Susane Paula Muratori Geremia é mãe de Bruna. Ela já foi sócia do ex-marido em uma empresa registrada em Porto Alegre como comércio atacadista de produtos químicos e petroquímicos, além de defensivos agrícolas e adubos, ainda conforme a CBN. Atualmente, o homem mora no Reino Unido.

Já Bruna Muratori Geremia, de 31 anos, trabalhou em restaurantes do Rio, deu aulas de idiomas, foi atendente de hotel e recepcionista de uma padaria do Leblon. Na maioria dos casos, teve o comportamento criticado por quem trabalhou com ela. "Autoritária", "fechada" e "misteriosa" são alguns dos adjetivos usados pelos ex-colegas. Bruna teria, inclusive, discutido com um faxineiro.

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